Depender de ônibus do transporte coletivo de Campo Grande já é desafiador. Para quem é cadeirante, ainda mais, visto que nem sempre há acessibilidade. Mas, se não bastassem os desafios encarados dentro da condução, há aqueles vividos nas ruas da cidade. No último sábado (10), o que seria apenas um embarque de rotina, virou um grande transtorno para Terezinha de Jesus.
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Em um vídeo encaminhado ao Jornal Midiamax, a idosa, que é cadeirante, denuncia diversos carros estacionados bem em frente ao ponto de ônibus localizado na Feira Piratininga. Com o meio-fio obstruído, os ônibus não conseguem estacionar, impossibilitando o embarque.
“Fiquei lá por mais de 1 hora. Só consegui sair porque um casal saiu procurando os donos dos carros, que foram, aos poucos, retirando. Mas, assim mesmo, o motorista não conseguiu se aproximar da calçada do ponto, por falta de espaço para manobrar. Tive que subir no meio da rua, que ficou interditada pelo ônibus”, afirma.
A usuária do transporte coletivo afirma que perdeu três ônibus que iam até o Terminal Morenão. Já passava das 18h quando finalmente conseguiu embarcar em um ônibus que passava por seu bairro.
Questionada sobre o caso, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informa que, em casos como este, os cidadãos podem acionar diretamente o telefone 156, que gera o envio imediato de uma equipe de fiscalização ao local.
“O aplicativo FALA CG é um canal direto do cidadão com a Prefeitura, possibilitando o envio de imagens e encaminhamento da demanda ao setor responsável. A Agetran reafirma seu compromisso em atender as ocorrências com máxima agilidade, buscando sempre oferecer soluções rápidas e eficazes à população”.
Terezinha já ficou ‘pendurada’ após elevador de ônibus quebrar
No dia 27 de janeiro, o Midiamax registrou um episódio lamentável vivido por Terezinha, novamente no momento do embarque. Na ocasião, a passageira já estava no elevador, pronta para entrar no veículo, quando o mecanismo quebrou, a deixando ‘pendurada’.
O caso aconteceu no Terminal Morenão, com um veículo da linha 503. Ela afirma que logo após a situação, o motorista a puxou e retirou a cadeira. Em seguida, houve uma troca de ônibus.
“Não é possível, todo dia é uma confusão, todo dia é uma coisa estragada. Não é possível continuar assim”.
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