Os primeiros cinco meses do ano foram marcados pelo aumento exponencial de pacientes com síndromes respiratórias graves. Foram registrados 1.495 casos e 135 mortes, entre janeiro e maio deste ano, em Campo Grande.
Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a média é de 300 casos e, consequentemente, internações por mês. Vale lembrar que do total de casos de doenças respiratórias registrados em Campo Grande, 61% são em crianças.
Em relação às mortes, foram registrados 135 óbitos decorrentes das síndromes respiratórias graves, entre janeiro e maio. A média é de 27 casos por mês, ou seja, quase uma morte por dia.
Considerando o sequenciamento, a Influenza A é a que mais leva pacientes à morte. Foram 45 óbitos decorrentes de síndromes respiratórias por influenza, outras 10 por Covid-19 e 10 pelo Sincicial Respiratório.
Superlotação na saúde
Não por acaso, os hospitais e unidades básicas de saúde de Campo Grande estão lotados há meses. Sem vagas hospitalares, situação decorrente da escassez de leitos, muitos pacientes estão sendo atendidos em unidades de pronto atendimento.
Em 21 de maio, a Sesau informou que eram 235 pacientes, sendo 41 crianças, internadas em unidades básicas de saúde da Capital à espera de um leito hospitalar.
Diante do déficit hospitalar que vive Campo Grande é quase impossível zerar essa fila. Por isso, as estratégias municipais são ampliar a imunização contra a gripe e estruturar as UPAs de Campo Grande, para atender os pacientes com síndromes respiratórias.
Porém, a vacinação contra a gripe no público alvo não chega a 50%, em Campo Grande.
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