Paralelo ao aumento no número de casos confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) anunciou que, a partir da próxima semana, a população de Campo Grande terá acesso ao teste rápido para diagnóstico de dengue nas dez Upas (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde), como medida para identificar a doença.
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Conforme a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, os testes não serão disponibilizados para atendimento espontâneo e serão aplicados conforme critérios clínicos específicos determinados pelo médico.
“O teste rápido será realizado apenas em pessoas que apresentem sintomas compatíveis com a dengue, como febre, dor muscular e dores no corpo, durante os primeiros cinco dias após o início dos sintomas”, explicou.
Procedimento
A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, explica que o primeiro passo do atendimento é a avaliação médica. Quando o paciente chega à unidade, ele é atendido por um profissional que avaliará seu quadro clínico e, caso esteja dentro dos critérios, o teste rápido será indicado.
“O teste funciona como uma triagem, auxiliando o médico no diagnóstico e na definição da conduta a ser seguida”, pontua.
Caso o resultado do teste seja negativo, outros exames poderão ser realizados para investigar outras possíveis causas dos sintomas.
“É um exame simples, similar ao teste rápido de Covid-19, em que se coleta uma gota de sangue do paciente e a coloca em um dispositivo para detecção da presença do vírus da dengue. O teste é bastante ágil e facilita a conduta médica”, detalha Veruska.
Em Campo Grande, há poucos registros de casos de dengue. Por este motivo, o município receberá um número limitado de testes, com previsão de 625 unidades. Conforme o levantamento realizado pelo Estado, os testes serão distribuídos conforme a incidência da doença, priorizando locais com maior demanda por atendimento.
Distribuição de testes
Conforme a Sesau, a distribuição dos testes será realizada com base no volume de atendimentos relacionados à dengue, priorizando as unidades mais procuradas.
Conforme o Informe Semanal n.º 143 da Sala de Situação de Arboviroses de Campo Grande, referente à semana epidemiológica 06 (02/02/2025 a 08/02/2025), a cidade registrou 517 casos notificados de dengue até o momento. Não houve confirmação de óbitos relacionados à doença, embora um caso estivesse em investigação, mas já foi descartado para dengue e chikungunya.
Os bairros de Campo Grande com maior risco de incidência de dengue são: Cabreúva, Cruzeiro, Chácara dos Poderes, Guanandi, Estrela Dalva, Vila Bandeirantes e Lageado.
Os moradores dessas regiões devem redobrar a atenção, colaborando na eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
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