Campo Grande atingiu 50,61% da meta de vacinação contra a gripe, tornando-se a 6ª capital com maior cobertura deste imunizante no Brasil. Até agora, 224.110 gestantes, idosos e crianças entre seis meses e seis anos de idade já receberam a dose contra Influenza. A vacina está disponível para toda a população, mas o foco principal são os mais vulneráveis.
O Jornal Midiamax mostrou que, em 5 de junho, a cobertura tinha atingido 45% da meta. Ou seja, foi necessário 1 mês e 20 dias para a vacinação de 5% do público-alvo, isto é, cerca de 22 mil pessoas. Assim, a baixa procura pelas doses segue preocupando a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
“Antecipamos a campanha para o final de março com objetivo de facilitar o acesso a esse público, mas observamos que ainda há uma dificuldade para que busquem o imunizante”, explica a superintendente de vigilância em saúde e ambiente, Veruska Lahdo.
SRAG em queda
Campo Grande registrou 2.257 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2025, segundo o painel de monitoramento da Sesau. Mais 80% dos pacientes receberam alta. No entanto, 179 pessoas por SRAG neste ano, na Capital.
Em todo o Estado, o número de mortes chega a 570, sendo que 6.943 sul-mato-grossenses adoeceram com SRAG em 2025, conforme dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Apesar do quantitativo, o número indica uma queda considerável no número de óbitos por SRAG no Estado, um reflexo da adesão da população à vacinação.
Segundo o boletim da SES, nas últimas cinco semanas, o cenário é:
- 24ª semana: 28 mortes
- 25ª semana: 25 mortes
- 26ª semana: 20 mortes
- 27ª semana: 13 mortes
- 28ª semana: 9 mortes
Os casos de notificações também têm despencado. Na última semana epidemiológica, 65 casos foram registrados, 120 a menos que na semana epidemiológica 27. Do perfil dos casos notificados de SRAG, as crianças ainda compõem o grupo principal, especialmente as de 0 a 9 anos. Essa faixa etária soma 52,35% dos casos confirmados em 2025 no Estado.
A vacina
As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes. Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No dia 30 de abril a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência por conta do elevado número registrado de casos de SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves), o que levou à sobrecarga dos serviços de saúde e maior demanda por internação hospitalar. Com isso, foi adotada a ampliação do público-alvo como medida para tentar combater o aumento de casos.
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