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Cotidiano

Campeã de acidentes, Campo Grande ganha reforço na educação com Escola de Trânsito

Segundo a prefeita, atenção ao transporte coletivo também é importante para melhorias na mobilidade
Liana Feitosa -
Escola de Trânsito fica na Agetran, em Campo Grande (Foto: Helder Carvalho, Midiamax).

inaugurou nesta sexta-feira (21) a Escola Municipal de Trânsito, um espaço que vai proporcionar capacitações com o objetivo de promover a educação para o trânsito na cidade. Nos últimos 5 anos, entre 2020 e 2024, Campo Grande contabilizou uma média de 77,6 mortes por ano em decorrência de acidentes de trânsito.

Os dados são do programa “Vida no Trânsito”, da (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Para combater essa realidade, a cidade agora tem um local para trabalhar a conscientização.

“As Escolas de Trânsito são uma determinação de uma lei federal. Então, todos os órgãos executivos de trânsito estadual e municipal devem implantar a sua Escola Pública de Trânsito, não pensando só na educação de trânsito para crianças, mas para a sociedade”, explica a Regina Maria Duarte, presidente do Conselho Estadual de Trânsito de , também presidente do Fórum Nacional dos Conselhos de Trânsito.

O local está instalado na Agetran e vai abrigar cursos, treinamentos, simuladores de situações de risco e atividades voltadas para motoristas, pedestres e ciclistas. 

Além disso, também vai funcionar como um centro de pesquisa e desenvolvimento de novas abordagens para a segurança viária, com atenção também à educação ambiental.

“Nosso objetivo é garantir que todos os usuários das vias públicas, especialmente crianças e jovens, recebam a formação necessária para criar uma cultura de respeito às normas de trânsito e ao meio ambiente”, disse o diretor-presidente da agência, Paulo da Silva.

Muitos carros na cidade

“Percapitamente falando, nós temos em Campo Grande 1,9 veículo para cada habitante. Nossa frota circulante é muito grande, e se nós não tivermos uma educação para o trânsito, uma educação começando na base, nas escolas do município, que venha trazer para os cidadãos a consciência da importância do cuidado, nós vamos sofrer muito nos próximos anos”, disse a prefeita Adriane Lopes.

“Quando a gente começa a olhar para o centro da cidade ou para os bairros mais próximos ao centro, no horário de pico, a gente começa a se preocupar, pensar na mobilidade, pensar na mudança e nas transformações que a nossa cidade precisa. Os desafios são grandes”, ampliou a prefeita.

O Midiamax perguntou à prefeita se não apenas a frota de veículos particulares deve ser bem atendida, mas se mais investimentos no não seriam uma alternativa para desafogar o trânsito da cidade.

Prefeita e Paulo da Silva, diretor-presidente da Agetran (Foto: Helder Carvalho, Midiamax).

A gestora confirmou a importância do transporte coletivo, e anunciou melhorias. “O transporte coletivo é de grande relevância e importância, os usuários do transporte têm cobrado melhorias”, reconheceu Adriane.

“Nós propusemos no ano passado ainda, na gestão anterior, a modernização do transporte e está avançando, junto com o Governo do Estado, uma pauta de grande importância e que com certeza nos próximos meses nós vamos trazer respostas para a cidade. Como? Com soluções concretas”, completou a prefeita.

Reforma de terminais

Ainda de acordo com a administração municipal, nas próximas semanas vai receber 5 de 9 terminais que estão passando por reformas para melhorar a experiência dos usuários do transporte coletivo. 

“Eles não passavam por reforma desde a sua construção, trazendo acessibilidade, trazendo também bases da GCM (Guarda Civil Metropolitana), trabalhando no contexto não só da estrutura física, mas também do melhor atendimento para todos os usuários”, completou.

Impactos da Rota Bioceânica

Outro foco da gestão municipal é a internacionalização das sinalizações e placas espalhadas pela cidade, considerando a Rota Bioceânica, que aumentará o fluxo de visitantes em Campo Grande.

“Nós temos uma Rota Bioceânica que vai fomentar o turismo, o desenvolvimento econômico e nós temos que pensar no futuro. Nós queremos uma cidade internacionalizada começando ali próximo ao aeroporto”, concluiu Adriane.

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