Diagnosticada com estenose subglótica, condição em que ocorre o estreitamento das vias aéreas na região abaixo das cordas vocais e acima da traqueia, a bebê Vitória Ana Cristina Schiffelbein, de dois anos, aguarda há dois meses em fila de espera por cirurgia torácica.
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Em seus primeiros meses de vida, a criança também recebeu o diagnóstico de bronquiolite, e convive com sequelas da doença e do período de entubação. A situação, conforme relata a mãe, Cristina da Silva, de 36 anos, se agrava mais a cada dia.
Ela explica que a filha se cansa muito facilmente e está crescendo sem qualidade de vida, por conta das sequelas. Além disso, ela não consegue mais deixar a filha na creche para trabalhar, e precisou se afastar da empresa onde é contratada para cuidar de Vitória.
Cristina diz que está passando por dificuldades financeiras desde que precisou se ausentar do trabalho. A cirurgia é a única esperança da mãe para que a filha recupere a saúde e a vida das duas possa voltar ao normal.
“Estou morando de favor, falta leite, falta fraldas. A empresa [em que trabalho] me entende, disse pra eu cuidar da minha filha. Mas preciso voltar logo pra trabalhar, pra poder criar ela com dignidade. Preciso saber quando será a cirurgia, queria ver como vai ficar a situação dela, pra saber o que fazer da minha vida”, desabafa a mãe.
O pedido de cirurgia foi feito no início de março, após a bebê passar por consulta na USF (Unidade de Saúde da Família) do bairro Aero Rancho. Na ocasião, ela também recebeu o diagnóstico de estenose subglótica. Desde então, Cristina conta que a saúde da filha vem ficando cada vez mais frágil.
A reportagem procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), para pedir um parecer a respeito do caso, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
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