Bares de Campo Grande têm movimento morno em janeiro, mas setor espera aquecimento
Bares da 14 de Julho são chamariz para a população
Taís Wölfert –
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Janeiro, primeiro mês do ano e também época de férias para quem estuda. Algumas pessoas viajam, mas para quem fica, em Campo Grande, os bares são atração para os maiores de idade.
O presidente da Abrasel MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), João Francisco Denardi Fornari, afirma que o movimento tem sido bom, mas que uma melhora é esperada para depois do dia 15.
“Estamos confiantes para o ano novo que se iniciou. Apesar de muitas pessoas ainda estarem de férias e viajando, o movimento nos bares e restaurante tem sido bom, muitas casas estão com grande fluxo. Acreditamos que possa melhorar após o dia 15 e que o próximo mês haja um movimento maior nos estabelecimentos, já em uma prévia do carnaval, que este ano será em março. Porém, sempre vale lembrar que o nosso setor tem se alavancado e tenta retomar o crescimento, após os prejuízos e a retração da economia, resultado dos anos de pandemia”, explica o presidente.
Point da 14
Os bares localizados na rua 14 de Julho são chamariz para a população, devido a sua variedade e proximidade um com o outro. Instrutor de autoescola, João Machado é um dos frequentadores dos bares da 14. “Geralmente frequento a 14 em geral e os bares próximos, Vexame, Ponto, Zé Carioca e às vezes vou ao Rei do Bilhar. Gosto de ir no Samba do Caramelo lá no Madonna às segundas”.
João conta que o movimento em janeiro está normal, mas que dezembro ele acreditava ter mais gente. “Em dezembro achei que estaria mais cheio, mas teve muita batida policial e uma galera deixou de ir por conta disso”.
A sócia de um dos bares localizados na 14 de julho, Nicoli Dichoff, acredita que janeiro será um mês melhor do que os dois últimos de 2024.
“Nossas expectativas pra agora em janeiro é uma procura maior do que foi dezembro e novembro, muito devido ao período de chuvas que acabaram afastando um pouco os clientes! Chuva é sempre bem-vinda, porém, eventos de rua ficam um pouco mais complicados”.
Mas ela afirma que já está tendo procura no primeiro mês do ano. “O público tem procurado bastante os bares da 14 nesse começo de ano e os preparativos agora serão pensados em relação ao Carnaval que acontece em março”.
Variedades
Algumas pessoas gostam de bares mais afastados e tranquilos, como é o caso da redatora Sandra Salvatierre. “Gosto de lugares mais tranquilos, onde dá para aproveitar a noite com os amigos”.
A redatora já vivenciou um momento assustador enquanto estava nos bares da 14 de Julho. “Fui com alguns amigos a um local que prefiro não mencionar. Uma briga começou entre alguns rapazes. Havia um morador de rua dormindo, e um dos rapazes foi até ele, chutou-o e saiu correndo. Foi uma cena horrível”.
“Outro rapaz do grupo puxou uma faca. Nesse momento, um jovem passou pelo local, olhou para o homem com a faca, ficou visivelmente assustado e saiu correndo. O rapaz estava sozinho e parecia sóbrio, mas o homem com a faca começou a persegui-lo. Foi aterrorizante”, comenta Sandra, sendo essas vivências o motivo para que preferir lugares mais calmos.
De bar em bar
Sandra tem o costume de sair para algum bar a cada 15 dias e ressalta que gosta de locais com comida. “Um dos locais que vou é calmo, com um público agradável, onde me sinto à vontade. O atendimento é ótimo, há boas opções de comida e bebida, além de música ao vivo e cerveja bem gelada”.
O empresário e DJ Mariano Depiere possui um bar na Rua Rui Barbosa. Ele conta que, por enquanto, janeiro tem sido um mês mais calmo, propício para quem curte passeios do tipo. “Janeiro está sendo um mês bem tranquilo! Pra quem gosta de curtir um rolê mais calmo, sem tanta gente, o momento é agora! É claro que nosso desejo é que o pessoal volte a frequentar mais os roles, porque, eu particularmente, amo a casa cheia”.
Apesar da calmaria, Mariano explica que se surpreendeu com dezembro e passou até a abrir às segundas, o que continua acontecendo agora em janeiro. “Dezembro e janeiro são sempre uma surpresa. Em dezembro achei que seria mais calmo e o pessoal animou bastante! Passei a abrir as segundas-feiras, que era nosso descanso, e os clientes adoraram! Principalmente próximo às festas de fim de ano”.
Universitário
Uma categoria de bares que costuma ter movimento durante o ano é a dos universitários. É comum encontrar algum bar perto de universidades da capital. Mas no período de férias o movimento caí bastante, como conta Lenir dos Santos, dona de um bar próximo à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
“O movimento de janeiro tá péssimo, péssimo, péssimo… Eu abro 7h/8h, fico até 11h. Se você vende R$ 20,00, é muito. Não tem ninguém”.
Ela ainda observa que alguns bares na localidade nem estão abrindo, exatamente pelo movimento fraco da região. “Só em março quando as aulas voltarem”, lamenta Lenir sobre o movimento retornar só com o início das aulas.
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