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Cotidiano

Azul suspende em julho voos diretos de Campo Grande para Curitiba

A partir de julho, só será possível voar direto de Campo Grande para São Paulo, Campinas, Brasília e Cuiabá
Priscilla Peres -
Aeroporto
Setor de turismo teve alta (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A partir de 1° de julho, Campo Grande perde o único voo direto que tem para . A companhia Azul decidiu descontinuar o voo 4343 e os passageiros com destino à capital do Paraná terão de fazer conexão.

A informação foi confirmada pela companhia aérea, que não detalhou os motivos. Apenas informou que a decisão faz parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda.

Conforme a Azul, os clientes impactados receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da (Agência Nacional de Aviação Civil). E o aeroporto terá três voos diários da Azul com destino a Viracopos, um hub para conexões.

Três Lagoas sem voo

Em março, a Azul decidiu operar o voo entre Campinas e Três Lagoas. Essa mudança afetou diretamente a operação da companhia na cidade, que, até então, era atendida pela aeronave ATR72-600.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada devido a uma série de fatores, como o “aumento dos custos operacionais, a crise global na cadeia de suprimentos, a alta do dólar e a disponibilidade de frota”.

Vale ressaltar que o voo de para Campinas era a única linha comercial operada pelo aeroporto local. Com a suspensão, a estrutura aeroportuária da cidade passará a operar exclusivamente com voos particulares.

Aeroporto de Campo Grande

Atualmente administrado pela Aena, o aeroporto de Campo Grande conta diariamente com a saída de 17 voos, operados pela Latam, Gol e Azul. A partir de julho, só será possível voar direto de Campo Grande para , Campinas, e Cuiabá.

Azul em crise

A Azul informou em 28 de maio que protocolou o pedido de Chapter 11, equivalente à recuperação judicial, na Justiça dos Estados Unidos. A notícia já era aguardada pelo mercado diante das dificuldades recentes da companhia para levantar capital e renegociar dívidas.

A recuperação contempla aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento durante o processo, eliminação de mais de US$ 2,0 bilhões em dívidas e previsão de até US$ 950 milhões em novos aportes de capital no momento da saída, segundo fato relevante divulgado há pouco pela Azul. (Agência Estado)

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