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Cotidiano

Atraso nas entregas expõe precarização que empresas terceirizadas dos Correios enfrentam, aponta Sindicato

Espera-se que o assunto chegue ao Governo e que medidas sejam tomadas urgentemente
Jennifer Ribeiro -
Imagem Ilustrativa (Divulgação)

Na última semana, os Correios foram mencionados em diversas reclamações de consumidores que alegavam atraso na entrega de suas encomendas. O assunto foi parar em sites como Downdetector — que monitora queixas de instabilidade em aplicativos — e no Reclame Aqui. Em , o problema já foi normalizado, mas algumas entregas ainda podem demorar a chegar, considerando-se que, em outros estados, o cenário é diferente.

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Conforme Wilton dos Santos Lopes, presidente do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de MS), o atraso ocorreu após algumas empresas terceirizadas, que prestam serviços de transporte de cargas para os Correios, suspenderem as operações por falta de pagamento de salário, que é efetuado pela própria estatal. Isso, claro, impactou diretamente os consumidores que dependem das entregas da empresa.

Wilton explica que a categoria vinha lutando contra a privatização dos Correios, projeto de lei bastante discutido durante o governo de Jair Bolsonaro, mas revertido no governo de Lula. Agora que essa não é mais uma discussão, o sindicato fortalecimento da empresa, que enfrenta dificuldades em sua recuperação. Espera-se que o assunto chegue ao Governo e que medidas sejam tomadas urgentemente.

“Os Correios de hoje não são os mesmos de 15 anos. Queremos resgatar isso. Sempre foi uma empresa independente e, se nada for feito, ficaremos dependentes da União, coisa que nunca aconteceu”, afirma o presidente sindical. “Hoje temos visto problemas resultantes de dificuldades antigas, estamos com dificuldades de honrar os contratos com as equipes de logísticas, que são terceirizadas”, frisa.

“Estamos explanando a situação atual dos Correios, como déficit, falta de pagamentos (terceirizados, ) e precarização imposta aos trabalhadores, porque essa recuperação está muito lenta. Assim não vamos recuperar a curto prazo”, pontua.

Wilton esclarece que desde 2011 não havia novos concursos. Em 2024, um certame foi realizado, no entanto, não há previsão para chamamento.

Precarização dos Correios

No início de 2025, Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, afirmou que uma das justificativas para o déficit de R$ 3,2 bilhões da estatal em 2024 era a precarização sofrida com a tentativa de privatização da empresa.

Segundo ele, “os Correios foram sucateados. Não tinha investimento em tecnologias. A gente tem grandes empresas que investem em robotização das operações, que investem em modernização do seu parque tecnológico, e isso é vital para uma empresa como os Correios. Esse sucateamento é um preço muito alto que a empresa faz”.

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