Após morte por AVC, médica de Mato Grosso do Sul salva pacientes doando órgãos

Despedida da profissional acontece na tarde desta quarta-feira

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Médica atuava na Santa Casa (Redes sociais)

Aos 34 anos, a médica de Mato Grosso do Sul Mainara Queiroz Umbelino Padilha faleceu em decorrência de AVC (Acidente Vascular Cerebral). Contudo, a missão de salvar vidas continuou após a sua partida, doando órgãos para cinco pessoas no Brasil na última terça-feira (7).

O velório acontece nesta quarta-feira (8), no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande. Segundo o irmão, Carlos Padilha, o corpo está previsto para chegar às 13h. O sepultamento deve acontecer às 16h30 de hoje.

O transporte para a captação de órgãos foi feito pelo Helicóptero Águia da Polícia Militar de Sorocaba, pois a doadora estava a passeio em São Paulo. Carlos informou que a doação ajudará cinco pacientes transplantados.

“Mesmo depois de partir você continuou incrível. Uma princesa cheia de vida e sempre levando felicidade, não merece uma imagem preta e triste para o seu comunicado”, escreveu Carlos pelas redes sociais.

Trajetória

Mainara atuava na Santa Casa de Campo Grande desde 2017. Ao Jornal Midiamax, a colega de trabalho, Dra. Nayrelle de Alencar Ferreira Gomes, coordenadora do serviço de cardiologia do hospital, explica que a jovem atuou como preceptora dos residentes de clínica médica. Logo, era conhecida por vários setores da unidade.

“O que sempre impactou na equipe foi a disponibilidade dela em ajudar. Então, muitas vezes, quando tinha alguém doente ou alguém que tinha que passar algum plantão, alguém que precisava de substituições na escala, ela sempre se mostrava disponível, ajudava sempre que podia. Era muito querida pela equipe, não só médica, pela equipe multiprofissional também. Todo mundo gostava dela, desde da enfermagem a fisioterapia”, descreve.

A dra. Nayrelle também reforça que Mainara era conhecida pela rotina animada, pelo compartilhamento da rotina na área de cardiologia.

“Era uma pessoa muito presente na vida da equipe e muito querida por todos nós, bem alegre, bem alto-astral, viajava demais, adorava conhecer lugares e durante as viagens fazia amizades, sabe? E uma dedicação absurda pela família, uma paixão pelos sobrinhos, uma paixão pelos irmãos, uma paixão pelos pais”, conclui.

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