A Santa Casa de Campo Grande divulgou, na última segunda-feira (24), um ofício que pedia a paralisação no envio de novos pacientes à unidade de saúde devido à superlotação do hospital. Além disso, o hospital, que é referência em ortopedia em Mato Grosso do Sul, tem 58 pacientes aguardando cirurgia. Os problemas, no entanto, chamaram a atenção do CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de MS) que, nesta terça-feira (25), emitiu nota oficial.
Segundo o texto, o presidente do CRM-MS, Carlos Idelmar de Campos Barbosa, informou que é “imperativo que todas as medidas necessárias sejam tomadas para garantir um atendimento de qualidade aos pacientes. Estamos unindo esforços com os gestores da saúde e da Santa Casa para buscar providências efetivas e imediatas neste momento de crise”.
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A nota ainda informa que o CRM está acompanhando “de perto” a situação e, no momento, manifesta profunda preocupação com os impactos diretos na saúde da população. “Reafirmamos nosso compromisso com a defesa da sociedade, buscando sempre assegurar que os serviços de saúde prestados atendam aos mais altos padrões éticos e técnicos, garantindo o bem-estar e a segurança dos pacientes”, cita um trecho do texto.
Tamanho do problema
“O setor de urgência e emergência, originalmente projetado para acomodar 13 leitos, encontra-se neste momento com mais de 80 pacientes internados, conforme os dados atualizados às 9h de hoje”, completa o texto.
Segundo o hospital, esse cenário gera sobrecarga “acentuada em toda a cadeia de serviços prestados pelo hospital”. Uma das maiores dificuldades acarretadas pela superlotação é o uso de insumos, que está em “situação crítica de escassez”.
Confira aqui o ofício elaborado pela Santa Casa.
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