Apesar de previsão, apenas nove cidades de MS registraram chuva nos primeiros dias de janeiro

Em Santa Rita do Pardo foram 25,2 milímetros de chuva nas últimas horas

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Tempo fechado (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

A previsão era de chuva logo na Virada do Ano, entretanto, poucas cidades de Mato Grosso do Sul registraram volume nas últimas 72 horas. Além disso, o acumulado chegou a 25 milímetros.

Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), na quarta-feira (1°), Santa Rita do Pardo e Bataguassu tiveram volume considerável, ultrapassando 20 milímetros de chuva.

A previsão indicava que entre 31 de dezembro e esta quinta-feira (2), pelo menos, 40 milímetros era esperado. O cenário era favorecido pela atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai/Argentina, aliado ao transporte de calor e umidade.

Ainda, o aquecimento diurno e deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera auxiliavam na formação de instabilidades atmosféricas. Mesmo assim, os dias foram de calor intenso, com os termômetros ultrapassando os 30°C.

Chuva e sol de verão

O monitoramento prevê dias quentes no verão de 2025 em Mato Grosso do Sul. Já as chuvas, que geralmente aparecem para dar uma aliviada no calor, devem vir em um ritmo irregular. E isso pode ser um desafio para quem depende da água para agricultura e pecuária. Entre janeiro e novembro deste ano, o déficit de chuvas já castigou bastante a região, e a situação hídrica não deve melhorar muito a situação.

O culpado por essa realidade deve ser o La Niña. Apesar de ser um fenômeno que resfria as águas do Oceano Pacífico, ele influencia também as chuvas por aqui, deixando o clima imprevisível.

O Cemtec avisa que, mesmo se as chuvas ficarem dentro da média, pode não ser o suficiente para recuperar o estrago causado pela seca. Ou seja, além do calor, as preocupações com a produção agropecuária do campo continuam.

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