A ACETEMS (Associação de Conselheiros Tutelares de Mato Grosso do Sul) emitiu uma nota de repúdio ao episódio de violência sofrido por uma equipe de conselheiros tutelares, que resultou na agressão da conselheira Néia Ibanheis, vítima de golpes de foice, nesta terça-feira (20).
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O caso ocorreu em Bela Vista, a 324 quilômetros de Campo Grande, durante visita a uma casa. Conforme informações, o morador saiu da residência com uma foice, em direção ao grupo, momento no qual uma das conselheiras foi atingida com um golpe de foice na nuca.
A vítima sofreu um corte de 10 centímetros, sendo socorrida e levada para o hospital. Outros três conselheiros, que estavam com a vítima, foram perseguidos e sofreram ferimentos leves durante a fuga. O autor tentou fugir em meio a um matagal, mas foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Não há informações sobre a motivação do ataque.
Segundo o presidente da ACETEMS, Adriano Vargas, a vítima já recebeu alta e está em casa com a família.
“O ato configura uma grave violação aos direitos humanos, uma afronta direta à proteção da infância e à integridade dos profissionais que atuam na linha de frente da defesa de crianças e adolescentes. A ACETEMS se solidariza à conselheira e sua família, expressa total apoio à equipe do Conselho Tutelar de Bela Vista, reafirmando que nenhuma forma de violência pode ser tolerada ou silenciada, sobretudo contra quem cumpre o dever constitucional de garantir direitos”, afirmou o presidente, na nota de repúdio.
O documento ainda pediu um apelo ao Ministério Público, Poder Judiciário, Legislativo, Governo do Estado e Prefeituras, para que sejam adotadas medidas urgentes de responsabilização do agressor.
“A missão do Conselho Tutelar não pode seguir sendo executada sem a devida valorização, proteção e respeito. A sociedade precisa reconhecer e defender aqueles que diariamente defendem os que não podem se defender sozinhos. Agradecemos a população que prontamente chamou a polícia, socorreu a conselheira Néia e abriu suas casas para dar abrigo aos demais conselheiros. Exigimos justiça, segurança institucional e o fim da violência contra conselheiras e conselheiros tutelares”, finaliza a nota.
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