Você sabe o que é bronzeamento vegano? Conheça a tendência estética do momento

Procedimento promete pele tonalizada para o verão, sem agredir a saúde

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Bronzeamento vegano é nova tendência para o verão. (Reprodução, Freepik)

Você já ouviu falar em bronzeamento vegano? A nova tendência no mercado de procedimentos estéticos promete uma pele tonalizada para o verão, sem as agressões que as técnicas tradicionais podem causar à saúde.

O procedimento, que tem duração em torno de 8 a 15 dias, não utiliza química ou pigmentos sintéticos em sua composição, e não necessita de exposição ao sol ou câmaras de bronzeamento para chegar ao resultado final.

A proprietária da Bali Vegan Bronze, Natália Ferrari, explica que o produto que utiliza em seus procedimentos não contém materiais pesados, como corantes e conservantes. O procedimento é indicado até mesmo para gestantes, portadores de lúpus e dermatite. 

“O princípio ativo da nossa formulação é a cana-de-açúcar. Ele atua reagindo com os aminoácidos da queratina da pele, a camada mais superficial da epiderme. Após cerca de 7h da aplicação, ocorre uma reação, revelando uma coloração similar a um bronzeada natural, como feito no sol”, afirma.

Técnicas e valores do bronzeamento vegano

Custando entre R$ 150 e R$ 400, o valor varia de acordo com a técnica ou tom escolhido. Segundo a esteticista, o grande segredo para que o tom do bronzeamento fique uniforme é um banho preparatório para receber o produto.

“Essa preparação é que faz diferença para que o tom fique homogêneo, para não deixar nenhuma mancha ou um braço mais escuro que a perna. Depois do banho, ela vai para a aplicação do produto”, explica.

Outro diferencial da técnica de bronze vegano é que o produto deixa a pele seca, sem sensação viscosa, e sem cheiro forte. Um cuidado que deve ser levado em conta é aplicar o produto igualmente nas dobras e contornos do corpo, para que não apresente manchas no resultado.

Anvisa proíbe uso de câmaras artificiais de bronzeamento

Em 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de câmaras artificiais de bronzeamento para fins estéticos. O motivo é que os equipamentos não garantem segurança, em relação à exposição aos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele.

Em julho deste ano, a Justiça Federal manteve a validade da resolução, após ter sido contestada por um empresário do ramo de estética.

O procedimento sob a ótica da medicina

A médica dermatologista, Jaqueline Zmijevski, explica que a grande vantagem dos autobronzeadores, também conhecidos como bronzeamento gelado, é a não utilização da radiação UV, já comprovada como um perigo para a saúde.

“Independentemente da técnica, esse tipo de bronzeamento não utiliza o sol, e sim produtos que possuem uma substância chamada Di-hidroxiacetona. Esse ativo reage na camada mais superficial da pele, liberando um pigmento de tom amarelado, chamado Melanoidina, conferindo, então, o aspecto bronzeado”, afirma.

De acordo com a dermatologista, alguns desses produtos ajudam até mesmo a manter a hidratação da pele, já que possuem, em sua formulação, o ácido poliglutâmico, um potente hidratante.

Além disso, o procedimento pode ser realizado em qualquer horário do dia, e o tom de pele desejado pode ser alcançado de acordo com a quantidade de aplicações. O efeito de bronzeamento vai saindo gradativamente, durante o banho.

“O procedimento pode ser realizado em todos os tipos de pele, até mesmo em gestantes. Para quem gosta de ficar com a cor do verão, essa é uma opção segura e prática, mantendo a estética e a saúde da sua pele em dia”, afirma a dermatologista.  

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