Você pode ajudar? Pedagoga com doença neurológica faz vaquinha para tratamento: “quero viver”

Medicamentos necessários para tratamento não são oferecidos pelo SUS

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Lucila descobriu doença neurológica no início de fevereiro. (Reprodução)

Lucila Alves da Silva, de 36 anos, foi diagnosticada no início de fevereiro de 2024 com Transtorno Conversivo, doença neurológica que causa convulsões diárias e outros sintomas, como paralisia nas pernas e perda da fala. Sem as medicações necessárias ofertadas pelo SUS (Sistema único de Saúde), a pedagoga abriu uma ‘vaquinha’ para custear o tratamento.

De acordo com Lucila, até o momento os sintomas não são constantes, mas com o avanço da doença podem se tornar permanentes sem o tratamento adequado. “Medo e vergonha são sentimentos que me pegam nesse momento difícil. Tenho tantos planos para o futuro”, lamenta.

O tratamento é baseado em medicamentos, que não são oferecidos pelo SUS, psicanálise e fisioterapia, realizados por especialistas no Transtorno Conversivo. Os custos do tratamento são inviáveis para a pedagoga, que contou com a ajuda financeira da família, neste primeiro mês. “Com ajuda e arrecadação da minha família eu consegui o suficiente para tratar um mês apenas. O tratamento para mim é caro”, explica.

Intitulada “Quero viver e não apenas sobreviver”, a vaquinha online tem a meta de arrecadar R$ 54 mil. A plataforma pode ser acessada através do link. Doações também podem ser feitas via PIX, usando a chave 4455254@vakinha.com.br.

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