Aparentemente filhote, um tamanduá surpreendeu um trabalhador em uma fazenda de Bonito, a 295 quilômetros de Campo Grande, nesta sexta-feira (4). A falta da pelagem comum do mamífero intrigou o morador.
O registro foi feito por Dilso Pereira de Rezende, que viu o bichinho “albino” pela primeira vez. “Eu sempre vejo os outros (tons comuns), com as listras pretas. Achei tão bonitinho que resolvi filmar”.
É albino?
Segundo o biólogo José Milton Longo, existem alterações genéticas, por exemplo, o leucismo, que não é a dominância completa do albinismo, a ausência de pigmentação total.
“Acho que o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), o projeto Tamanduá, acompanha já um casal, uma mãe que tinha um filhotinho albino. Entretanto, existem outros distúrbios genéticos. No leucismo, o olho, por exemplo, tem pigmento. Para a gente saber de fato se é, o que é mais provável que seja mesmo é albinismo, teríamos que olhar o olho, que aí você não teria pigmentação nos olhos também”.
O professor conta que presenciou a raridade em corujas, sendo o leucismo mais frequentes em aves. “Em mamífero mais provável mesmo, nesse caso o Tamanduá, é que seja albinismo. Um registro muito bacana. Eu diria que foi sorte do cara que fez as filmagens”.
Confia o vídeo:
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