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Cotidiano

Um ano após retomada, Mais Médicos mais que dobra número de profissionais em Mato Grosso do Sul

Crescimento corresponde a mais que o dobro de profissionais que atuavam no Estado antes do retorno do programa
Liana Feitosa -
Médico em atendimento. (Alejandro Zambrana, Ministério da Saúde)

Um ano após o anúncio de sua retomada pelo Executivo Federal, o programa Mais Médicos conta com 378 vagas ocupadas em Mato Grosso do Sul. O número corresponde a mais que o dobro de profissionais que atuavam no Estado na primeira edição do programa.

Conforme o Ministério da Saúde, 86 milhões de brasileiros são cobertos pela iniciativa, que atualmente se chama “Mais Médicos para o Brasil”.

“A gente começou janeiro de 2023 com um pouco mais de 13 mil profissionais nos programas de saúde do Governo Federal (que inclui o Mais Médicos) e identificamos que precisávamos fazer uma retomada muito rápida. O programa estava com vazios existenciais muito grandes, principalmente nas cidades mais afastadas, nos distritos, nas áreas distantes”, detalha o médico Wellington Mendes Carvalho, diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde. 

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o gestor explica que o programa foi reformulado, criando mais mecanismos de incentivos para os profissionais e ampliando o número de vagas. “Ao olharmos para o cenário de hoje, temos 28 mil vagas ocupadas”, afirma.

Realidade em Mato Grosso do Sul

Esse crescimento também aconteceu em Mato Grosso do Sul. Eram 179 vagas ocupadas em janeiro de 2023, mas o número saltou para 261 postos ocupados no final do mesmo ano. 

“Já em 2024, mais 83 vagas estão em processo de ocupação, com médicos prestes a chegar em Mato Grosso do Sul, somando um total de 378 vagas ocupadas no Estado”, aponta Carvalho.  Atualmente, 61 municípios do Estado contam com presença de profissionais do programa.

Qualificação dos profissionais

Criado para suprir a demanda de profissionais de saúde em áreas de mais difícil acesso, voltados a atender populações mais vulneráveis, a seleção para o programa é criteriosa. “Não dá para ser qualquer médico”, defende. 

“Eles são selecionados para onde está faltando médico e a população tem que poder contar com ele. Então, não é qualquer médico. Tem que ter uma formação especializada, uma formação em saúde primária”, explica o diretor. 

Assim, segundo Carvalho, antes de iniciarem o trabalho no programa, os profissionais selecionados passam por uma espécie de qualificação, na qual a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Mato Grosso do Sul tem participação como polo formador.

“A gente oferece uma formação, que é uma especialização em ‘Medicina de Família e Comunidade’, que vai dar as ferramentas e protocolos para atender de maneira mais completa e integral os pacientes pessoas. Os médicos ficam quatro anos no programa, então nosso foco é a qualificação desses profissionais para que o atendimento e o trabalho deles seja eficaz”, finaliza.

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