Três cidades de MS registram alta incidência de dengue nos primeiros dias de 2024

Número de casos prováveis saltou de 62 para 492 no intervalo de uma semana, de acordo com boletim da SES-MS

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Imóveis abandonados são propícios para criadouros de mosquito da dengue. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O número de casos confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul passou de 3 para 43 na última semana. Nenhuma morte foi ligada à doença neste ano até o momento. Os dados constam no boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde). 

A quantidade de casos prováveis deu um salto de 693,54% no período, saltando de 62 para 492 entre a primeira e a segunda semana do ano. Os casos prováveis envolvem os casos em investigação, os confirmados e ignorados. Não são considerados os casos descartados.

Três dos 79 municípios já registram alta incidência de casos prováveis de dengue, quando a taxa fica acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Em primeiro lugar está Sete Quedas, seguida por Aral Moreira e Laguna Carapã. 

Campo Grande está na 48ª posição do ranking estadual com 18 casos prováveis e na faixa de baixa incidência. 

Jovens com idade entre 20 a 29 anos lideram os casos prováveis com 22,87% do total, seguido pelo público de 30 a 39 anos com 16,80% e 10 a 19 anos com 14,78%. 

Vacinação

A vacina contra a dengue foi disponibilizada na rede pública de saúde em Mato Grosso do Sul até o momento apenas em Dourados, a 223 km de Campo Grande.

O Ministério da Saúde informou, na última segunda-feira (15), que deve priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação do imunizante. O Brasil deve receber doações e comprar 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda. 

Como o esquema vacinal prevê duas doses, o número deve ser o suficiente para vacinar até 3 milhões de brasileiros.

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