‘Temos o início de uma estabilização’, afirma Marina Silva sobre controle dos incêndios no Pantanal
Atualmente, 830 profissionais estão envolvidos nas ações, além de 15 aeronaves, 15 embarcações e três bases em operação
Liana Feitosa –
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As ações de combate aos incêndios que atingem o Pantanal conseguiram extinguir 30 dos 54 incêndios registrados até 7 de julho, e 13, dos 24 que ainda estão ativos, estão controlados, segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
O fogo controlado diz respeito aos focos que estão cercados por linha de controle. Ela concedeu as informações após reunião na sala de situação do Governo Federal, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (10).
“Nós temos o início de uma estabilização. Isso tem a ver com todas as ações feitas conjuntamente com os governos do estado, com um esforço grande do Governo Federal, uma verdadeira força-tarefa de enfrentamento aos incêndios”, disse Marina.
Profissionais em atuação
Atualmente, 830 profissionais estão envolvidos nessas ações, além de 15 aeronaves, 15 embarcações e três bases em operação: em Corumbá, Poconé e Porto Conceição.
“Todas essas bases recebem ações planejadas dos brigadistas do Ibama e do ICMBio, com ajuda de Marinha, Exército e Aeronáutica. Já temos cerca de 395 horas de voo nessa operação. Um esforço muito grande em relação aos locais, que são de difícil acesso, mas que tem ajudado nossas equipes a ganharem velocidade e efetividade”, explicou a ministra.
Do total de 830 profissionais em atuação, 452 são das Forças Armadas, 286 são dos times do Ibama e ICMBio, 82 integram a Força Nacional de Segurança e 10 são do quadro do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Outras 48 pessoas da Força Nacional de Segurança estão em fase de mobilização.
Origem do fogo
Conforme o Ministério do Meio Ambiente, todos os incêndios no bioma detectados entre maio e junho têm como causa a ação humana. Não há registro de incêndios causados por raios. O uso do fogo no Pantanal está proibido e é crime, com pena de dois a quatro anos de prisão.
A situação se agravou devido ao fato de que o bioma enfrenta a seca mais grave em 70 anos, intensificada pela mudança do clima. O período de julho de 2023 a junho de 2024 é o mais quente já registrado nas medições recentes. Soma-se a isso o fato de a bacia do rio Paraguai ter registrado o menor acumulado de chuvas por ano hidrológico desde 2001.
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