Nova subvariante da Covid encontrada no MT causa uma morte e acende alerta
Quatro pessoas foram identificadas com a nova subvariante e uma delas acabou falecendo após ser internada
Gabriel Neves –
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A população sul-mato-grossense acompanha com preocupação a revelação de um nova subvariante da Covid-19, encontrada no estado vizinho, Mato Grosso. Esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil e já levou uma pessoa a óbito.
A confirmação partiu do Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso na semana passada. Conforme o laboratório, a subvariante é uma variação da Ômicron.
O laboratório realizou a pesquisa – que identificou a subvariante – entre os dias 16 e 18 de janeiro de 2024 e apontou que quatro pacientes do sexo feminino tiveram o exame positivo para nova cepa. Os pacientes foram hospitalizados.
Em nota, o Estado revela que três pacientes receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal.
A quarta paciente tinha DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e evoluiu para óbito. No entanto, a equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a Covid-19.
Subvariante da covid acende alerta
Para a superintendente de Vigilância em Saúde de Mato Grosso, Alessandra Moraes, não é necessário criar pânico, mas a população precisa estar em alerta aos sintomas gripais.
“É imprescindível também a vacinação contra o coronavírus. Somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença”, ressaltou.
Por fim, a Secretaria de Saúde do estado vizinho afirma que monitora o vírus e trabalha na identificação da classificação de risco.
Essa mesma subvariante também já foi identificada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.
A reportagem entrou em contato com a SES (Secretaria de Estado de Saúde) de Mato Grosso do Sul, questionando se a situação é monitorada ou sobre a possível existência de casos no Estado, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.
Pesquisa avaliou amostras em duas cidades
Conforme relatório da pesquisa realizada pelo Lacen, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas para Covid-19, nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7).
Do total, quatro foram identificadas com a nova subvariante.
As demais apontam para as cepas JD.1.1, JD.1.1.1, GK.1.1, JN.1, JN.1.1 e JN.1.3, ou seja, 100% de variantes Ômicron.
Para a diretora do Lacen, Elaine Cristina de Oliveira, o sequenciamento do vírus é resultado do empenho da equipe em monitorar a saúde do Estado.
“O sequenciamento mostra a capacidade que o Lacen tem para dar uma resposta rápida à população, visto que conseguimos identificar a entrada do vírus no Brasil. Agora vamos trabalhar o monitoramento dele”, destaca a gestora.
A partir das informações coletadas na pesquisa, a Vigilância em Saúde e o Lacen vão atuar para compreender o caminho percorrido para que a nova variante chegasse até Mato Grosso.
Além disso, irão acompanhar as pessoas acometidas pela doença e orientar sobre às medidas pertinentes a serem tomadas.
Ministério da Saúde monitora cenário
Após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no Brasil – a JN.1 e a JN.3, o Ministério da Saúde publicou nota reiterando a importância da vacinação contra a doença.
A JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3,2% das detecções no mundo.
Já a sublinhagem JN.3, também verificada recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada pelo ministério nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses.
As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A pasta recomenda nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.
Além disso, também está disponível no SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da infecção pelo vírus em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.
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