Solidariedade põem fim a saga de mulher para retirada de bugio morto de casa no Pedrossian

Eles perceberam a presença do animal na segunda-feira (11) de manhã, devido ao mau cheiro.

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Retirada do macaco morto da casa (Foto: Arquivo Pessoal)

Passados quatro dias de luta atrás do poder público, filha de moradora do bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, conseguiu a retirada de um macaca da espécie bugio, que estava morto na laje da casa. O fim da saga só ocorreu graças a boa vontade do Corpo de Bombeiros.

De segunda a quinta-feira, Dolores Coutinho percorreu órgãos públicos (PMA, CCZ, Corpo de Bombeiros e Solurb) em busca de ajuda para retirar o macaco morto da casa de sua mãe idosa. Eles perceberam a presença do animal na segunda-feira (11) de manhã, devido ao mau cheiro.

Sem receber nenhum respaldo do poder público, na tarde de quinta-feira (14) ela voltou ao Corpo de Bombeiros para fechar o protocolo, pois sabia que não era competência deles retirar o animal. Mas os militares se solidarizaram ao caso e decidiram ajudar.

“Em 15 minutos tinha uma viatura na casa da minha mãe, equipada para retirar o animal que era enorme. Foi fenômenal, pois realizaram uma ação que não era da competência deles”, disse Dolores.

Com um animal dentro de um saco de lixo de 100 litros, a Solurb foi acionada novamente para buscá-los. “Quando liguei para avisar que havia conseguido retirar o animal e eles precisavam buscar, o atendente me disse com deboche: agora sim, tudo arrumadinho, vamos retirar”, conta a mulher.

Saga continua

A saga de Dolores ainda não terminou. Com a retirada do animal silvestre do local, agora ela precisa levar os gatos para uma clínica particular e fazer a desinfecção da parte externa da casa, para então sua mãe voltar para lá.

Por ser um animal silvestre morto, deve haver um cuidado a mais pelo risco de haver doenças contagiosas. Segundo o presidente da Associação de Moradores, Janio Macedo, este não é um caso isolado. O bairro tem a presença constante de animais selvagens, dada a proximidade com área de mata, mas a falta de manutenção em alambrados que cercam a área facilita o acesso dos animais à zona urbana.

Além disso, há o agravante da alimentação inadequada fornecida por algumas pessoas, o que atrai os animais para dentro do bairro, comprometendo inclusive a saúde e alterando o comportamento natural dos animais. “Semana passada, um enorme tamanduá estava perambulando pelas ruas. Já registramos até antas e macacos-prego por aqui. Agora, os macacos bugios estão vindo para as ruas”, afirmou Macedo.

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