Sem reajuste de salários, técnicos-administrativos da UFMS aderem à greve nacional
A categoria reivindica o reajuste salarial referente e a valorização dos trabalhadores
Lethycia Anjos, Clayton Neves –
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Técnicos-administrativos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) deram início a greve em três campus da Universidade nesta quinta-feira (14). A categoria reivindica o reajuste salarial referente aos anos de 2024 a 2026 e a valorização dos trabalhadores.
A UFMS conta com mais de 1.700 técnicos-administrativos que desempenham diversas funções como vigilante, auxiliar administrativo, psicólogo, assistente social, físico, etc.
Coordenador geral do Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Fundação UFMS e IFMS), Lucivaldo Alves dos Santos, explica que a greve foi determinada após diversas tratativas sem solução entre a categoria e o Governo Federal.
“Não rejeitamos a proposta, acontece que o Governo apresentou um reajuste de 4,5% para 2025, e 4,5% para 2026, isso é insignificante. Acompanhamos o Governo fechando acordo com muitas outras categorias, em cima da proposta que aprovamos, mas ficamos de fora”, disse.
Conforme o Sista-MS, a categoria pede reajuste de 10,5% em 2024, 10,5% em 2025 e outros 10,5% em 2026. As tratativas começaram em outubro de 2023. Em fevereiro deste ano, o Governo Federal enviou contraproposta de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
A expectativa é que dez cidades entrem em greve: Aquidauana, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. A greve iniciou nas cidades de Aquidauana, Campo Grande e Corumbá, as demais cidades devem aderir ao movimento nos próximos dias.
“Nosso objetivo é reivindicar nossos direitos. Se tiver que fazer o acerto, faremos. A intenção é ter um norte para que pelos menos nos próximos anos os profissionais saibam sua progressão e seu objetivo financeiro”, ressalta Lucivaldo Alves.
Na manhã desta quinta-feira (14), os trabalhadores saíram em caminhada para conversar com o público e explicar o motivo da paralisação. Em seguida, eles seguiram para a porta da Reitoria para protestar a favor do reajuste.
O indicativo de greve a nível nacional foi aprovado em plenária da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). O movimento já foi aderido por mais de 30 universidades públicas em todo o Brasil.
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