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Cotidiano

Sem ração e fralda, abrigo que atende mais de 150 cães em Campo Grande pede doações

Diariamente são necessários 40 kg de ração e 15 fraldas
Jennifer Ribeiro -
ong cão feliz
(Reprodução, Arquivo Pessoal)

Com 156 animais resgatados e mais de 89 em lares temporários, a Associação de Proteção Animal Sueli Craveiro – ONG Cão Feliz encara um desafio: conseguir a quantia necessária de doações para manter a qualidade nos serviços que atendem diversos cãezinhos na cidade.

Isso porque, segundo Kelly Macedo, criadora da organização, as doações diminuíram drasticamente nos últimos meses e, por isso, a dificuldade de comprar medicamentos, rações e fraldas para os cães paraplégicos está cada vez maior. Ela afirma que diariamente são necessários 40 quilos de ração e 15 fraldas. Além disso, a ONG também arca com despesas básicas, como água, luz e pagamento dos funcionários.

“É uma luta diária que a gente passa e as doações caíram bastante. Essa criançada não pode ficar sem fralda, porque ficam molhados, sujos… Então, é essa nossa luta”, explica ela. “Nós temos água e luz para pagar, medicação pra comprar, um casal de funcionários que nos ajuda aqui na ONG pra pagar. É um trabalho diário que não tem descanso. São 24h cuidando dessa criançada de patas”, acrescenta.

ONG Cão Feliz

Cães cuidados pela ONG Cão Feliz – (Reprodução, Arquivo Pessoal)

A ONG Cão Feliz existe desde 2013, em homenagem a uma amiga de Kelly, a Sueli Creveiro, que também era protetora de animais. Sueli faleceu em janeiro e em julho Kelly decidiu continuar o trabalho admirável da amiga.

“Desde 2005 eu e meu esposo já trabalhávamos com ela. Ela envolveu a gente nos resgates e quando vimos, já não dava mais pra parar”, lembra. “Começamos com 60 animais, que eram os que ela cuidava”.

Kelly explica que busca dar preferência para os animais que as pessoas normalmente não querem, seja por uma deficiência ou doença. Na ONG, eles também recebem animais resgatados pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), vítimas de maus-tratos.

“Meus bebês aqui são tratados como família. Eu amo minhas crianças de patas. Não só os paraplégicos, mas todos eles. São meus filhos”, afirma.

Ajuda

Para quem deseja ajudar o trabalho prestado pela ONG, seja através de doações financeiras ou insumos, ou ainda, visitar o local para conhecer os cãezinhos, é só entrar em contato com a Kelly pelo número (67) 9902-1903. O Pix da organização é 18.638.792/0001-90 ou 67 9 9902-1903 e toda quantia é bem-vinda.

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