Sem horário de verão, setor de bares e restaurantes reclama do custo da energia

O aumento da energia também afeta diretamente a competitividade do setor

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Divulgação. (Tânia Rêgo, Agência Brasil)

O Governo Federal descartou a possibilidade da volta do horário de verão em 2024 e, além de criticar a decisão, setor de bares e restaurantes reclama do custo da energia elétrica nas despesas mensais. O setor defendia a volta do horário de verão de olho no aumento do faturamento no fim de ano.

Com o preço da energia representando uma parcela significativa das despesas operacionais, a Abrasel afirma que muitos bares e restaurantes se veem obrigados a buscar alternativas para reduzir o consumo e, ao mesmo tempo, preservar a qualidade do serviço.

Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, esse é um processo desafiador. “A energia elétrica é um insumo essencial. As cozinhas estão cada vez mais dependentes de energia, não só para refrigeração, mas também para o preparo dos alimentos”, afirma. 

O aumento da energia também afeta diretamente a competitividade do setor, que já lida com outros custos elevados, como os de alimentos e insumos. Segundo uma pesquisa da Abrasel, realizada em agosto deste ano, 40% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços dos cardápios nos últimos 12 meses. As variações das bandeiras tarifárias são um dos maiores custos fixos que precisam ser gerenciados. 

Devido às oscilações nas tarifas, a tentativa de repassar os aumentos diretamente ao consumidor final se torna complexa. O repasse pode prejudicar o movimento dos estabelecimentos, já que preços mais altos fazem com que os clientes optem por alternativas mais econômicas.

Sem horário de verão

O Ministério de Minas e Energia divulgou em live no dia 16 de outubro, que o País não irá voltar a adotar a política do Horário de Verão. Ao menos, não neste ano de 2024. O motivo, segundo o ministro Alexandre Silveira, tem razões econômicas e de segurança energética.

“É importante que o Horário de Verão seja sempre considerado, mas a decisão não pode ser de cunho político, ele é uma política, e tem reflexos positivos e negativos no setor elétrico e na economia, portanto deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do Governo Federal”, afirmou Silveira.

O horário de verão foi extinto no país em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. À época, a equipe de Bolsonaro argumentou que a economia de energia com a prática era baixa e não justificava a adoção da medida.

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