Sem aeroporto e à espera de novo prefeito, segunda maior cidade do MS completa 89 anos

Cidade está há mais de 3 anos sem receber voos comercias

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Cidade tem 230 mil habitantes (Foto: reprodução, Michel Meira)

Dourados, a segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, completa 89 anos nesta sexta-feira. Em decorrência do resultado das eleições de outubro, quando as urnas rejeitaram um novo mandato para Alan Guedes (PP), a cidade não terá grandes celebrações e aguarda a posse do novo prefeito

Embora seja considerada a Capital do Agronegócio, com economia fundamentada na agricultura e pecuária, a cidade também é fomentada pelo comércio e por indústrias ligadas ao processamento de grãos.

No setor imobiliário, Dourados vive momentos de expansão, mais de 230 mil habitantes com surgimento de novos edifícios e também de empreendimento luxuoso em áreas de condomínios.

Entretanto, apesar de ter recebido obras estruturais do Governo do Estado e anúncio de investimentos do Fonplata, ainda apresenta carência relevantes.

Uma delas é a falta de um aeroporto capaz de impulsionar ainda mais a cidade. O local ficou quase quatro anos em obras, consumiu mais de R$ 100 milhões em reforma da pista, mas segue fechado para voos comerciais.

Na semana passada uma vistoria feita pela FAB (Força Aérea Brasileira), dentre as muitas já feitas, reprovou uma das cabeceiras, impedido assim, a liberação para pousos e decolagens de aviões de grande porte.

Com isso, os moradores da cidade de que escolheram viajar por meios aéreos no final do ano, terão que continuar se deslocando para Ponta Porã, na fronteira o Paraguai ou para Campo Grande e de lá seguires para outros destinos.

Durante a solenidade de diplomação, o prefeito eleito Marçal Filho (PSDB) foi questionado sobre o assunto. “Garanto para vocês que teremos pousos e decolagens de aeronaves de grande porte em Dourados”, disse, ressaltando que a questão do aeroporto é uma das prioridades das primeiras semanas de governo.

 “Já estou trabalhando para tornar isso real. Já me reuni com autoridades federais desde a minha eleição, já tive conversa com o ministro de Portos e Aeroportos e já tenho audiências agendadas com os diretores das principais companhias aéreas em janeiro para definir a operação de voos comerciais em Dourados”, anunciou.

“Isso para mim é emblemático, não é possível que a segunda maior cidade do Estado fique olhando cidades menores com voos comerciais e a gente aqui sem nada. Isso não vai acontecer na minha gestão. Nós vamos deixar para trás aquela Dourados que tinha. Agora Dourados vai ter”, completou Marçal.

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