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Cotidiano

Sejusp afirma que área rural invadida em Sete Quedas não é território indígena

Área já foi desocupada, mas a Assembleia Geral Kaiowá e Guarani diz que a área é 'território tradicional reivindicado'
Osvaldo Sato -
Veículo que teria sido incendiado durante conflito (Foto: Reprodução, Aty Guassu)

Um conflito entre fazendeiros e indígenas em , a 467 quilômetros de Campo Grande, resultou no ferimento a tiros de funcionário de fazenda. O confronto foi ocasionado após a ocupação de duas propriedades rurais.

Segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) um grupo de cerca de 30 indígenas deu início a um processo de ocupação dos sítios São José e Bom Jesus, localizados às margens da MS-160. “O local não é considerado território indígena e, tampouco é alvo de disputa por terras”, ressaltou a secretaria em nota.

Na segunda-feira, por volta das 15h, os proprietários de um sítio e vizinhos tentaram conversar com indígenas que haviam montado barracos nas propriedades para negociar sua saída, porém o diálogo não se estabeleceu.

Conforme explica a Sejusp, “os indígenas, armados com estilingues, facas, facões e armas de fogo, receberam os produtores rurais com pedradas e tiros. Um funcionário da Fazenda Nova República foi atingido no tórax e nas pernas, possivelmente por tiros de arma longa. Ele foi levado ao hospital”, diz a nota.

A Polícia Militar, por sua vez, negociou a saída dos indígenas, que voltaram para suas aldeias. Um boletim de ocorrência de tentativa de homicídio e incêndio foi registrado.

A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) está no local e informou que está acompanhando a situação e já enviou uma equipe da Coordenação Regional de até o local. A Fundação também acionou a Força Nacional e a Polícia Federal, e está prestando auxílio aos indígenas da região no que for necessário.

Por sua vez, a denúncia da comunidade indígena Garcete Kuê, afirma que o grupo “realizou a recuperação de parcela de seu território tradicional reivindicado, que aguarda conclusão do Grupo de Estudo para identificação e delimitação do território há pelo menos uma década”.

“Na ocasião, recebemos relatos de tentativa de expulsão dos indígenas sem o devido processo legal, além do incêndio de um veículo que seria de integrantes da comunidade indígena”, diz a denúncia.

Enquanto a denúncia dos indígenas é de que um de seus veículos teria sido incendiado, os fazendeiros denunciaram os indígenas por incêndio na vegetação, conforme consta no boletim de ocorrência.

A Sejusp afirma que as terras em questão, dos sítios São José e Bom Jesus, não é “considerado território indígena”. Já a denúncia da Aty Guasu, a Assembleia Geral do povo Kaiowá e Guarani, diz que a área é “território tradicional reivindicado”.

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