Risco de queda em ponte de madeira dificulta trajeto de moradores no Centenário
A ponte está desgastada, mas ainda é a principal alternativa para a travessia de bairros vizinhos
Karina Campos, Clayton Neves –
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No fim da Rua Pitimbu, no Centenário, uma pequena ponte de madeira é a principal alternativa de acesso rápido aos bairros vizinhos, como o Parque do Sol. A falta de manutenção e a deterioração da estrutura colocam em risco de acidentes no local, que ainda não foi recapeado e fica em uma área de mata.
Rute Maia, que passava com a neta Vitória Kerolayne, detalha que o trecho é utilizado por moradores há anos, principalmente pelos estudantes. Ela mora no bairro Dom Antônio Barbosa e diz que a alternativa encurta o caminho, até o cruzamento com a Rua Silvio Selingardi.
“Quando preciso ir ao mercado ou do Dom Antônio para o Centenário, passo por aqui. Tem creche e a Escola Zélia Quevedo Chaves perto, quando precisei levar meus netos, de 2 e 4 anos, fiquei com medo”, conta.
A moradora ainda detalha que há erosões no córrego, não há grades de proteção nas laterais e é possível ver pedaços de madeira corroídos por cupins.
“Deveriam fazer uma estrada boa, a ponte está caindo e não dá para passar direito. Tinha que ter uma ponte digna, com asfalto. Isso iria melhorar o trânsito, porque as pessoas usam aqui para fugir do fluxo das avenidas”.
Além do cupim, há falta de ripas de madeira na ponte. A motociclista Claudiceia Gamarra se arrisca a passar pelo trajeto diariamente, pois diz que outro caminho é mais longo.
“Passo com medo. Quando preciso sair de carro, por exemplo, o tempo de chegar pela outra rota é maior. Deveria ter uma rota boa”.
Outro problema notado no local é a quantidade de lixo acumulado no córrego. Há vários objetos e materiais recicláveis.
Em nota, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que irá verificar a situação da ponte e providenciar as ações necessárias. Quanto à manutenção, a secretaria explicou que mantém uma programação diária de serviços, tanto das vias asfaltadas como sem pavimentação.
“Durante as últimas chuvas a prioridade foi o atendimento aos casos emergenciais e pontos críticos de alagamentos. Com a estiagem, está sendo retomada a programação”.
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