Professores se unem a técnicos-administrativos em ato por reajuste salarial e reestruturação de carreira

A estimativa é de que 60% dos professores federais se juntem à paralisação

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(Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Nesta quarta-feira (3), servidores do Sintsep MS (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal em Mato Grosso do Sul) e professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se unem em uma paralisação reivindicando reajuste salarial em 21,71% e reestruturação da carreira, na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. O Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul) iniciou a paralisação dos técnicos-administrativos no dia 14 de março.

O protesto do setor acontece em todo o Brasil. Além dos servidores da UFMS, alguns do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) também integram o grupo. Atualmente, a UFMS conta com 1.500 docentes concursados. A estimativa é de que 60% dos professores federais se juntem à paralisação.

Segundo Antônio Osório, representante da ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o salário está defasado em mais de 44,5% e o trabalho, cada vez mais precário, com profissionais enfrentando adoecimento mental.

“Estamos em uma guerra pelas melhorias de condição do trabalho e principalmente pela questão de reposição salarial, já que não é nem mais uma questão de reajuste”, aponta.

(Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Segundo ele, o ato desta quarta é apenas uma paralisação. Já no dia 15 de abril, os servidores se unirão a uma greve em nível nacional.

Lucival Alves, representante do Sista-MS, explica que o ato é o primeiro passo para a unificação de todos da área da educação, pela luta por melhoria salarial.

O sindicalista pontua que na quinta-feira (4) será feita uma assembleia com os servidores, onde será avaliado o cenário atual, considerando, inclusive, uma possível resposta do Governo Federal.

“A defasagem salarial é muito grande. A nossa proposta é que tenhamos 3 salários mínimos de piso e um estepe constante de 5%”, explica.

(Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

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