Preço da carne dispara e pressiona inflação, mas campo-grandense não abre mão do churrasco
Cortes de segunda chegam a R$ 50 o quilo em um açougue de Campo Grande
Priscilla Peres, Liana Feitosa –
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Consumir carne vermelha está cada vez mais caro em Campo Grande. Cortes de segunda chegam a R$ 50 o quilo, mas mesmo pesando no bolso, consumidores não abre mão do tradicional churrasco no fim de ano. Alta da carne é um dos fatores que tem pressionado a inflação neste ano, que deve terminar acima do previsto, que era de 4,5%.
Seja para o churrasco em família, pratos do dia a dia ou estabelecimentos comerciais, a alternativa para manter a carne vermelha no cardápio é procurar variedades de cortes. Especialistas da área afirmam que não há previsão do preço cair, então o jeito é se adaptar ao aumento que já chega a R$ 10 por quilo.
“Os preços da carne subiram muito aqui no Brasil nessas últimas semanas, mas a gente não abre mão. Felizmente a gente tem opções e variedade que não encontramos em outros lugares”, afirma empresário do ramo de açougues, que não quis se identificar.
Outra alternativa é pesquisar e aproveitar promoções. O preço do quilo de coxão duro, por exemplo, pode variar até 23,79%, em Campo Grande. Confira alguns preços:
Cortes de carne bovina | Preços por quilo (kg) |
Contra filé | R$ 46,99 a R$ 53,99 |
Miolo de agulha | R$ 31,99 a R$ 39,98 |
Coxão mole | R$ 45,99 a R$ 54,99 |
Coxão duro | R$ 41,99 a R$ 51,98 |
Músculo | R$ 29,99 a R$ 37,98 |
Por que tão caro?
Em julho de 2024 o mercado do boi gordo passou a apresentar sinais de escassez de oferta e frigoríficos tiveram que recuar nos abates. De 10 dias, as atividades caíram para 5 dias, patamares mantidos até hoje.
“Estamos agora em um momento do mercado cuja oferta não é suficiente para atender a demanda, e esse quadro deve perdurar pelo menos ao longo de 2025”, explica o economista Staney Barbosa Melo, do Sindicato Rural de Campo Grande.
“Teremos um ano de preços altos para a carne bovina. Esse período de preços altos deve estimular um novo período de retenção de fêmeas, que lá na frente se traduzirá em preços mais baixos novamente. Essa é a natureza deste mercado, um mercado de ciclo longo, sujeito às intempéries e aos riscos do mercado”, completa.
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