Em outubro de 2023, Vanessa Ferreira recebeu uma boa notícia. A justiça determinou a tutela antecipada para que o plano de saúde Hapvida Assistência Médica autorizasse o tratamento de saúde de um de um ano de . Naquele dia, a mãe achou que a angústia terminaria.

Mas passados três meses da determinação judicial que deveria ter sido cumprida em 15 dias, a ainda não foi autorizada a realizar o tratamento. João Marcos, de apenas 1 ano, tem diagnóstico de paralisia cerebral, após sofrer uma anoxia neonatal minutos após nascer. O tratamento em questão se chama método Treini e é o único que apresentou resultados satisfatórios na evolução de João Marcos.

A mãe Vanessa explica que é cliente do plano de saúde desde antes da gravidez, mas desde o nascimento do filho e a necessidade de assistência médica intensiva, o serviço começou a deixar a desejar. O método Treini é oferecido por apenas uma clínica de Campo Grande e custa R$ 13 mil por mês.

Na busca incessante pela melhora do filho, Vanessa e o marido pagaram três meses de tratamento, enquanto o plano de saúde não cumpre a decisão judicial. “Vedemos tudo o que podíamos, recebemos ajuda de muita gente e vimos muito progresso no desenvolvimento do meu filho. Por isso lutamos tanto por esse tratamento”, afirma Vanessa.

O que diz o plano de saúde

Em nota enviada ao Jornal Midiamax, o plano de saúde HAPVida afirma que empresa trabalha diariamente para garantir o melhor atendimento aos seus beneficiários, respeitando todos os protocolos e diretrizes estabelecidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde). 

Afirma que respeita o Poder Judiciário e tem, acima de tudo, o compromisso com a vida. No entanto, como o caso em questão se encontra em segredo de justiça, não poderá dar maiores detalhes. 

A companhia reforça que está em contato com a família para acolhê-la e prestar quaisquer esclarecimentos necessários

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