Pavimentação asfáltica para em bairro de Dourados após eleições e moradores reclamam
Obra foi iniciada com ‘festa’ pela Prefeitura Municipal
Marcos Morandi –
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Moradores do bairro Altos do Indaiá e região, em Dourados, estão preocupados com a paralisação das obras de pavimentação desde o final das eleições. Segundo relatos, maquinários e trabalhadores sumiram do local há três semanas.
As obras foram iniciadas oficialmente em 12 de junho com uma cerimônia festiva feita pela prefeitura na Rua Mario Feitosa Rodrigues. A pavimentação está orçada em R$ 4,5 milhões e, caso seja concluída, irá ‘melhor o acesso e acabar com a lama’, comenta um morador.
A execução foi interrompida após o fim das eleições municipais em 6 de outubro e as queixas da população ganharam destaque nas redes sociais.
O prefeito Alan Guedes (PP), que não conseguiu reeleição, disse durante o lançamento da obra que a pavimentação era uma “infraestrutura fundamental para induzir o desenvolvimento da cidade”.
A região do Altos do Indaiá fica próximo a áreas estratégicas, como o Hospital Universitário e também do Aeroporto de Dourados.
A prefeitura contratou a LF Assessoria e Construções LTDA para realizar 2.618,05 metros de drenagem e 15.677,22 metros quadrados de pavimentação.
Algumas ruas já ganharam o meio-fio e tiveram o início do asfalto, enquanto outras estão com estacas e cascalho. Manilhas para execução de drenagem estão espalhadas em alguns pontos. Alguns trechos da principal avenida, que já era pavimentada, estão com parte do asfalto deteriorado.
Maria Zélia Sousa, uma das moradoras do bairro não escondeu sua indignação durante postagem nas redes sociais. “Iniciaram a obra e é mais uma obra inacabada… Apenas a Rua Mario Feitosa teve serviço completo… Os moradores nem podem refazer suas calçadas ou grama como era”, reclama a moradora.
Além disso, ela ficou ainda mais preocupada uma vez que trabalhadores estavam retirando os maquinários da obra, com destino para outra cidade.
O que diz a prefeitura
A Prefeitura de Dourados, por meio de sua assessoria, informou que a paralisação se deu pela ausência de repasse do Ministério das Cidades para a Caixa Econômica, o que impediu o pagamento dos serviços executados pela construtora.
Ainda de acordo com a administração, essa situação seria temporária, até que o pagamento fosse regularizado e os trabalhos pudessem ser retomados.
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