Moradores de uma parte da Rua Paiaguás, no Jardim Colibri, em Campo Grande, já estão preocupados com a situação da via por conta do período de chuvas mais frequentes nesta época do ano. Isto porque um pequeno trecho da via que não é asfaltado se transforma durante as chuvas.
“Quando chove alaga tanto que vira um rio. Aí não dá nem para passar. Quando a chuva é muito forte, não dá para passar. Tem que esperar a chuva parar para depois atravessar porque vira um rio mesmo, fica bem fundo de água”, relata Leunice da Silva, de 60 anos, que mora há quase 30 anos no local.
Este período mais chuvoso virou sinônimo de desespero para os moradores da via. O lamaçal impede até mesmo que eles saíam de casa. Quem se arrisca a sair, precisa ‘se virar nos 30’ para conseguir tal proeza.
“Eu vou por cima das calçadas dos vizinhos. Porque se não fosse as calçadas, a gente caía. Já teve gente que caiu e se machucou nas pedras. O vizinho aqui caiu, quebrou o fêmur, tá ali andando com muita dor”, relata Isabel Goes da Rosa, de 65 anos.
Já a dona Leunice tem outra tática para driblar a situação. “Para andar de sandália ou de tênis tem que por tipo uma sacolinha no pé até chegar ao asfalto. Aí chega no asfalto, tira a sacolinha do pé para poder continuar andando. Porque senão você chega; até pegar o ônibus e está tudo sujo”, conta.
Asfalto só para parte da rua
A situação deixa os moradores mais indignados pelo fato que a rua tem grande parte asfaltada. Apenas três quadras ficaram de fora e aparentemente ‘esquecidas’. O mesmo aconteceu em ruas paralelas à Paiaguás, atingindo outros residentes do Colibri.
“[…] faltam poucos pedaços para cá para terminar. Isso aqui é estranho, asfaltar metade lá e deixar o resto sem asfaltar; ao invés de continuar a pavimentação do asfalto até terminar a rua”, opina Leunice.
Prefeitura diz que busca recursos para asfalto
Procurada, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informa que a pasta possui projetos para pavimentar mais ruas nos bairros e a Prefeitura está buscando recursos para executar essas obras.
Enquanto isso, a secretaria afirma que mantém uma programação diária para patrolamento e cascalhamento dos mais de 1000 km de vias sem asfalto em Campo Grande.
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