Após o “refresco” que o frio e chuva deram, auxiliando no combate aos incêndios do Pantanal, os órgãos envolvidos no combate às chamas já se preparam para o retorno das queimadas. Segundo o diretor do SOS Pantanal, Gustavo Figueiroa, alguns focos nem foram totalmente apagados e novos começam a sugir.

“A situação em Corumbá deu uma boa melhorada com a chuva e quase todos os fogos foram controlados. Mas agora as equipes do Ibama e do Corpo de Bombeiros já se organizam lá, porque novos focos já estão surgindo”, explicou Gustavo.

Ele esteve rapidamente em Corumbá nesta segunda-feira (15), em agenda para acompanhar as condições dos incêndios na área pantaneira do município.

Segundo ele, no dia em que equipe chegou na região, um incêndio havia começado próximo de Miranda, mas ainda em Corumbá, e equipes de terra e aviões logo foram mobilizadas para controlar o fogo.

“As equipes lá estão sendo muito cuidadosas, acompanhando diariamente os focos e, assim que identificam um, eles vão lá combater”, explicou. No momento, os focos ativos já estão cercados.

Cuidado extra com o calor

Ainda conforme as informações do diretor do SOS Pantanal, a preocupação aumenta agora com o retorno do calor. “A previsão é que os focos vão aumentar, isso se ninguém colocar fogo novamente”, para não piorar”, disse.

Desse modo, as equipes entendem que o trabalho só deve acabar no fim dessa seca, sendo uma das piores da história em Mato Grosso do Sul.

Incêndios do Pantanal retornam com o calor

Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nas últimas 24h foram registrados 6 focos de queimadas na Cidade Branca. A passagem de frente fria por Mato Grosso do Sul auxiliou nos combates aos incêndios no Pantanal de Corumbá, mas os focos de queimada voltaram a surgir na região com a volta do calor ao Estado.

Os bombeiros militares de MS, com auxílio da Força Nacional, além de agentes do Ibama, ICMBio, fuzileiros navais, policiais militares e brigadistas do PrevFogo, controlaram o avanço dos incêndios e continuam na região.

Os focos voltaram a subir após quase zerarem depois de um pico de casos detectados pelos satélites do Inpe. A última atualização da Operação Pantanal dizia sobre um foco ativo na microrregião Paraguai (próximo ao Porto Maracangalha), que já estava sendo combatido com ações de controle e rescaldo.

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