Onda de calor bloqueia chegada de frente fria e MS permanece sob ‘grande perigo’ até sábado

Inmet renovou aviso da onda de calor para Mato Grosso do Sul

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Alerta vermelho para onda de calor (Foto: Reprodução, Inmet)

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou o aviso da onda de calor extremo em Mato Grosso do Sul, que permanece no epicentro de altas temperaturas até o sábado (4). A previsão indica a aproximação de uma nova frente fria, entretanto, os fatores meteorológicos impedem a queda da temperatura nos termômetros em grande parte do Estado.

O aviso é de grande perigo em todos os 79 municípios, com risco à saúde e incêndios florestais. Neste período, a temperatura fica 5°C acima da média. Ainda está associada ao clima desértico uma massa de ar seco, que derruba a umidade relativa do ar.

Corumbá ocupou o 4° lugar entre as cidades mais quentes nas últimas 24h, segundo o instituto, com calor de 37°C. Também estão na lista as cidades de Porto Murtinho (36,6°C) e Água Clara (36,1°C). Já entre os municípios com menor umidade do ar, Paranaíba ficou entre as 15 mais secas do país, com 28%.

Chuvas tímidas

Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), está prevista a aproximação de uma nova frente fria, que pode favorecer chuvas isoladas e ameno nas temperaturas apenas na região extremo sul e sudoeste do Estado.

A intensa massa de ar quente e seco deverá impedir o avanço dessa frente fria para o restante dos municípios. Apesar disso, o transporte de calor e umidade, combinado a um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai, podem favorecer a formação de instabilidades.

Na média histórica da precipitação acumulada, esperada para o trimestre de maio a julho, as chuvas variam entre 50 e 200 mm na metade norte e nas regiões sul, sudeste e sudoeste entre 200 a 400 mm. Por outro lado, nas regiões noroeste e nordeste do estado a precipitação acumulada varia entre 50 e 100 mm.

Segundo o modelo de monitoramento, os índices de precipitação acumulada para o trimestre indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no Estado.

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