Após dois meses de uma das maiores secas históricas, Mato Grosso do Sul registrou algumas chuvas na primeira quinzena de julho. Entretanto, balanço do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) mostra que 31 municípios no Estado ainda tiveram chuvas abaixo da média histórica.

Conforme os dados da primeira quinzena deste mês, apenas Maracaju, Ivinhema, Itaquiraí, Rio Brilhante, Mundo Novo, Sete Quedas, Angélica, Nova Andradina, Aral Moreira, Ponta Porã, Bonito, Jardim e Porto Murtinho tiveram chuvas iguais ou acima da média.

Enquanto isso, outros municípios de Mato Grosso do Sul ainda não alcançaram a média esperada para o mês de julho e, conforme a previsão, há poucas chances de chover nos próximos dias.

Confira o balanço completo:

Reprodução/Inmet

Nos primeiros 15 dias de julho, oito cidades não registraram chuvas, contribuindo para a seca histórica vivenciada no Estado. Ao todo, 31 cidades apresentam índices de precipitação de chuva abaixo da média histórica, enquanto apenas 13 ficaram acima da média.

Seca histórica

Em junho, pelo segundo mês consecutivo, Mato Grosso do Sul registrou chuvas muito abaixo da média histórica, período em que maioria dos municípios registrou precipitação acumulada com volumes 100% abaixo do esperado. Ou seja, quase não houve chuva na maior parte do Estado, conforme os dados do Cemtec.

Em contexto geral, o Cemtec observou que houve chuva acumulada entre 0-10 mm no mês de junho, em todo o Estado. Em razão disso, percebe-se que MS enfrenta uma intensificação acentuada da seca.

A seca tão intensificada em junho é atípica no Estado, considerando que, historicamente, os meses mais secos costumam ser os de agosto e setembro.

Incêndios do Pantanal retornam com o calor

A passagem de frente fria por Mato Grosso do Sul auxiliou nos combates aos incêndios no Pantanal de Corumbá, mas os focos de queimada voltaram a surgir na região com a volta do calor ao Estado.

Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nas últimas 24h foram registrados 6 focos de queimadas na Cidade Branca.

Os bombeiros militares de MS, com auxílio da Força Nacional, além de agentes do Ibama, ICMBio, fuzileiros navais, policiais militares e brigadistas do PrevFogo, controlaram o avanço dos incêndios e continuam na região.

Os focos voltaram a subir após quase zerarem depois de um pico de casos detectados pelos satélites do Inpe. A última atualização da Operação Pantanal dizia sobre um foco ativo na microrregião Paraguai (próximo ao Porto Maracangalha), que já estava sendo combatido com ações de controle e rescaldo.

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