Nesta semana, o Onçafari anunciou por meio das redes sociais a morte do onça-pintada Gaia, que era monitorada desde o seu nascimento. Gaia era filha da onça Esperança, nasceu em 2013 e morreu tentando fugir das chamas em meio aos incêndios no Pantanal.

“Ela não teve tempo de escapar do fogo. Infelizmente, ele veio com muita intensidade e absolutamente cruel, veio lambendo tudo. A gente fala que o fogo lambe e acaba com tudo”, disse a bióloga Lili, umas das integrantes do Onçafari, por vídeo no Instagram.

Gaia era irmã de mais duas onças e gerou pelo quatro filhotes que tenham sido monitorados. A onça de pequeno porte, que pesava entre 50 e 60 kg e sempre estava em cima das árvores, ficou conhecida por deslumbrar centenas de hóspedes.

Infelizmente, o fogo interrompeu essa linda jornada e é impossível não sentir profundamente a sua perda”, disse o Onçafari pelas redes sociais.

Foto: Onçafari

Queimadas no Pantanal

Entre janeiro e agosto, quase 1,5 milhão de hectares do Pantanal foi destruído pelos incêndios, mostram os dados do LASA-UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

As chuvas desta sexta-feira (9) proporcionaram melhora nas condições ambientais. Entretanto, Mato Grosso do Sul enfrenta uma longa estiagem e o tempo seco que deve predominar ainda nos próximos de meses. Segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há fogo subterrâneo, chamado de turfa, o que é uma preocupação entre os brigadistas.

Onçafari

O Onçafari foi criado para conservar a biodiversidade brasileira através da proteção de áreas naturais e do apoio ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. O órgão trabalha pela preservação da biodiversidade em 4 biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.

As onças-pintadas e os lobos-guarás são as principais espécies acompanhados pelo trabalho. Porém, também contribuem para a conservação de diversas outras espécies.

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