MST-MS mantém pressão por reforma agrária e acampa na sede do Incra de Campo Grande

O grupo aguarda a chegada de um representante de Brasília para ampliar o diálogo

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Grupo continua na sede do Incra (Sula Oliveira, MST)

Integrantes do MST-MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Mato Grosso do Sul) passaram a noite em frente à sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de Campo Grande, nesta quinta-feira (18). Pelo terceiro dia consecutivo, os militantes visam pressionar as autoridades para a reestruturação do Incra e o assentamento de famílias.

Segundo a liderança, o Incra-MS recebeu as demandas do movimento no final da tarde de quarta-feira (17). “Os manifestantes aguardam a chegada de representantes de Brasília (prevista para hoje) para aprofundar a discussão de suas solicitações”.

Desde terça-feira (16), a unidade tem sido alvo de ocupações por parte dos manifestantes, seguindo a mobilização nacional pela distribuição de terras para a Reforma Agrária em áreas que já estão em negociação, que possuem ocupações ou cujos proprietários possuem irregularidades perante a União.

Em Mato Grosso do Sul, o grupo reivindica assentamentos em áreas localizadas em Sidrolândia, Ponta Porã, Nova Andradina, Corguinho, Itaquiraí, Japorã, Batayporã e Dourados, além de listar uma série de fazendas com denúncias de trabalho escravo em Anastácio, Antônio João, Nioaque, Iguatemi, Naviraí e Jardim.

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