MS terá reforço no combate à dengue em cidades de divisa com Paraná e São Paulo

Ação será realizada em 14 municípios e Governo busca ajuda das forças armadas para eliminar criadouros do mosquito

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combate dengue divulgação
Reforço acontece após alta em casos nos estados vizinhos. (Divulgação, Governo de MS)

Mato Grosso do Sul terá reforço nos trabalhos de combate à dengue em municípios que fazem divisa com os estados do Paraná e São Paulo. As ações irão ocorrer em 14 municípios.

Os trabalhos de combate serão realizados pela Cepdec (Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil). Vale lembrar que o Paraná vive um surto causado pela doença, com 37.516 casos confirmados e 15 mortes desde julho de 2023.

Somente neste ano, os casos no Estado vizinho saltaram de 9.189 – acumulado até o início de janeiro – para 37.516, segundo dados apresentados no levantamento divulgado nesta quarta-feira (14).

Em São Paulo, os números também são altos. O Estado registrou 51.175 casos desde o início de 2024 e 11 mortos.

Assim, Mato Grosso do Sul concentrará os esforços nas ações mecânicas para combate aos focos do mosquito Aedes aegypti a partir da segunda-feira (19), em seis cidades na divisa com o Paraná e outras oito na divisa com São Paulo.

De acordo com o Governo Estadual, os municípios de Três Lagoas – na divisa com São Paulo – e Mundo Novo – na divisa com o Paraná – serão prioritários. A Cepdec prevê expandir a ação, para atender mais dois municípios que fazem divisa com Minas Gerais.

A orientação sobre os sintomas da dengue é outro foco da ação nos municípios localizados na divisa com SP e PR.

Mato Grosso do Sul irá realizar operação com forças armadas

Além deste trabalho, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) busca iniciar até o mês de março, uma operação envolvendo as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, para extinção dos criadouros do mosquito, que se prolifera em água parada.

A ação integrada vai ocorrer também em Campo Grande, com a cedência de 100 agentes para que o município consiga expandir o trabalho nas áreas prioritárias.

Enquanto estados que fazem divisa com o Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência – Goiás e Minas Gerais, além do Acre e Distrito Federal –, a preocupação da SES é para que a população faça a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.

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