Irmã pedala quase 5 km todo dia para cuidar do irmão após AVC no bairro Tijuca
Família faz apelo para doações, pois benefícios não são suficientes para compra de remédios, exames e alimentação
Karina Campos –
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Marina Porfírio Lopes de Amorim, de 61 anos, parou a vida para cuidar do irmão após Milton Porfírio Lopes, também idoso, sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Todos os dias, a moradora do bairro Buriti pedala para o Jardim Tijuca amparar os cuidados do irmão.
Há um ano, Milton enfrentava a obesidade pesando 160 quilos. Marina conta que ele chegou a fazer cirurgias cardíacas, entretanto, não conseguia mais andar com facilidade. O estado de saúde só piorou quando sofreu o AVC, o tornando totalmente dependente de ajuda.
“Depois desse AVC, sou a única pessoa que estou cuidando dele. Eu saio de casa de bicicleta, nesse sol quente. Eu não tenho uma saúde boa, sou cardíaca, tenho problemas de joelho, coluna… Vou lá todo dia para fazer comida, eu dou banho, troco ele e faço tudo por ele. E eu não tenho renda, faço crochê, mas invisto tudo com ele, com os que consigo vender”, relata.
Milton tem um filho de 17 anos, que foi obrigado a trocar a adolescência para cuidar do pai. O rapaz ganhou um curso de modelo de amigos da família para investir na carreira, além de continuar se dedicando aos estudos.
“O Milton usa fralda, pois ele esquece de avisar que quer ir ao banheiro. A igreja doou uma cesta básica e, às vezes, vem fralda. Nossa renda é quase nenhuma, pois precisa comprar remédio, tem que pagar consulta, ele tem uma marcada no fim do mês, mas tive que trocar a consulta de fisioterapia para ele fazer essa. Ele precisa de acompanhamento, está começando a andar, mas é muito difícil”.
A esposa de Milton faleceu há cinco anos, quando a família passou a receber um tipo de pensão. Eles haviam investido na compra de um carro há alguns anos, o que comprometeu o orçamento. A crise financeira piorou após o adoecimento.
“Eu procurei o CRAS e alguns advogados, que me falam que por conta dele receber esse auxílio para o filho, o Milton não pode receber nada, nenhuma ajuda, nem o Loas (Lei Orgânica de Assistência Social). Essa pensão ainda termina no fim desse ano, porque ele vai fazer 18 anos”.
A família faz um apelo para auxílio, que vai da doação de alimentos à assistência jurídica. Toda doação é bem-vinda, podendo ser feita por Pix 368.440.551-53 ou pelo telefone 67 9113-5230.
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