Os aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração do  (Instituto Nacional do Seguro Social) desde janeiro de 2023 não precisam ir ao banco para fazer a prova de vida anual.

Agora, cabe ao Instituto fazer a comprovação de vida do segurado e não mais o inverso. O INSS vai utilizar as bases de dados de órgãos, entidades ou instituições, mantidos ou administrados pelos órgãos públicos federais, estaduais, municipais e privadas para checar se os segurados estão vivos.

Isso é feito com o cruzamento de informações. No entanto, 4.351.557 pessoas nascidas em janeiro, fevereiro e março em todo país serão chamadas a comprovar que estão vivas. 

Elas se enquadram nos casos em que o INSS não consegue fazer a comprovação de vida por não encontrar o beneficiário em nenhuma base de dados. Por conta disso, é enviada uma notificação via aplicativo Meu INSS, Central 135, e/ou notificação bancária informando que a prova de vida ainda não foi efetivada.

Já foram notificadas 3.089.043 pessoas nascidas em janeiro e fevereiro. Nesta quinta-feira (1°) é a vez de 1.262.514 que fazem aniversário em março que estão há mais de 12 meses sem realizar a prova de vida.

Os segurados que receberem a notificação devem procurar o aplicativo Meu INSS ou o banco onde recebem o benefício para realizar a prova de vida.

Passados 60 dias após as via aplicativo Meu INSS, Central 135, e/ou notificação bancária, não havendo a comprovação de vida, o pagamento poderá ser bloqueado. Neste período, o segurado pode realizar a prova de vida no aplicativo ou site Meu INSS, rede bancária ou se dirigir a uma agência do INSS.

O que vale como comprovante?

  • Acessar o aplicativo Meu INSS ou apps que tenham certificação e controle de acesso
  • Atendimento em Agência da Previdência Social
  • Receber pagamento de benefício com biometria
  • Fazer empréstimo consignado com biometria
  • Fazer atualizações no Cadastro Único (CadÚnico)
  • Os segurados ainda podem realizar a prova de vida presencialmente, em agências bancárias e unidades do INSS

Como era?

A renovação de senhas (prova de vida) acontecia anualmente nas instituições financeiras pagadoras de benefícios. O procedimento era presencial, com apresentação de documento de identificação com foto a um funcionário ou feito por biometria nos terminais de autoatendimento.

Desde 2020, os segurados também podem fazer a prova de vida por biometria facial. O procedimento é feito por reconhecimento facial, com o uso da câmera do celular do cidadão pelo aplicativo Meu INSS.