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Cotidiano

Indígenas protestam e interrompem aulas por falta d’água em escola da Aldeia Córrego do Ouro

Comunidade indígena deixou de frequentar as aulas no último dia 7
Aline Machado -
Escola Municipal Indígena Ejiwajegi (Foto: leitor Midiamax)

Em protesto por falta de água na Escola Municipal Indígena Ejiwajegi, localizada na Aldeia Córrego do Ouro – em , cidade a 454 quilômetros de – um grupo de indígenas Kadiwéu deixou de participar das aulas.

De acordo com moradores da Aldeia Córrego do Ouro, as atividades escolares na comunidade foram suspensas no último dia 7, após uma decisão da comunidade. O problema foi relatado às autoridades, no entanto, os indígenas afirmam que não houve nenhuma solução para a falta de água.

“Estamos há duas semanas sem aula porque não tem condições de manter os alunos na escola sem que tenha água para beber, ou lavarem as mãos”, disse um dos moradores que preferiu não se identificar.

Atualmente, a escola atende 26 alunos, entre crianças e adultos matriculados no ensino fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos), todos da Aldeia Córrego do Ouro. A diretora, Arminda Orichuela, confirma que os alunos deixaram de frequentar as aulas em protesto pela falta de água no local.

Procurado pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra Ribeiro (PSDB), afirmou que o problema é de responsabilidade do Dsei-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul).

“Nem a Prefeitura e nem o Estado são responsáveis pela água indígena. Lá tem um poço que funciona por meio de uma placa solar, que não é suficiente e, por isso, não tem energia para puxar a água. Esse assunto é com o Dsei-MS. A gente ajuda, faz o que pode, mas essa questão escapa de nossas mãos. O problema da água não é nossa responsabilidade e já comunicamos isso”, alegou.

À reportagem, o coordenador do Dsei-MS, da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Lindomar Ferreira – conhecido como Lindomar Terena – afirmou que enviou uma equipe para verificar a situação.

Segundo o coordenador do Dsei -MS, também estão no local equipes da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Prefeitura de Porto Murtinho e do Ministério Público Federal. “Estamos no local para averiguar a situação e ver qual encaminhamento iremos tomar”, afirmou.

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