Pular para o conteúdo
Cotidiano

Indígenas acampados em aldeias de Dourados protestam contra falta de água

Manifestantes também exigem novas demarcações de área na cidade
Marcos Morandi -
Protesto foi feito na comunidade Aratikuti (Foto: reprodução, redes sociais)

Um grupo de moradores das comunidades indígenas das áreas de retomadas (ocupações) no entorno da Reserva Indígena Federal voltou a reclamar da falta de água potável na região e também exigiu ações do Governo Federal em relação às demarcações de terras.

O protesto aconteceu durante o final de semana na comunidade Aratikuti e faz parte da semana de comemoração da luta indígena, segundo informações de lideranças em conversa com a reportagem do Jornal Midiamax.

“Estamos com a necessidade de água e também de espaço para as nossas famílias. Cada dia mais estamos perdendo as nossas terras. Queremos providências do poder publica que tem prioriza o abastecimento de grandes empresas e condomínios e estão deixando a gente com sede e “, desaba Valderi Garcia, promotor indígena de direitos humanos.

Segundo ele, a concessionária de água da cidade não tem atendido às reivindicações das comunidades indígenas. “Tem duas caixas de água da Sanesul enormes, apenas para servir às empresas e às construtoras que atua na área”, reclama Valderi.

Outro Lado

Por outro lado, a Sanesul, que é responsável pelo abastecimento de água na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, explica que embora a competência em relação às aldeias seja do Governo Federal, a concessionária participa do Grupo de que busca soluções para o problema.

Em junho do ano passado, a empresa coordenou uma reunião para tratar do assunto. Nela foram discutidas algumas soluções, entre elas a construção de um superpoço na reserva Indígena Federal que pode resolver de vez a situação. Na época, a proposta estava orçada em R$ 34 milhões.

Passados quase 9 meses, o ainda não foi viabilizado. À reportagem do Jornal Midiamax, o diretor da Sanesul em , Madson Roberto Pereira Valente, explicou que a proposta agora deve custar em torno de R$ 44 milhões.  

“O projeto está cadastrado no PAC (Programa de Aceleração Continuada) do Governo Federal. Estamos aguardando avaliação técnica da Caixa Econômica”, ressalta Valente, em referência aos estudos realizados nas aldeias e também nas áreas de entorno.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Ataque de pitbull deixa idoso desfigurado e em estado grave em Corumbá

TCE-MS manda prefeito de Três Lagoas se explicar após denúncia em licitação do lixo

Atenção consumidores: Anvisa determina recolhimento de molho de pimenta extra forte

Empresa vira alvo de investigação após cobrar e não entregar obras do Minha Casa, Minha Vida em MS

Notícias mais lidas agora

consórcio guaicurus

Município recorre contra tarifa de R$ 7,79 do ônibus e diz que Justiça suspendeu aumento

Ex-funcionário detalha venda casada de seguro em lojas Pernambucanas de MS: ‘Cliente assina sem saber’

cybertruck elon musk inferninho 2

VÍDEO: Cybertruck de ‘Elon Musk’ dá rolê no Inferninho e deixa visitantes pasmos: ‘Tá de brincadeira’

Suspeito de envolvimento na morte de filho de policial no Nova Lima vai continuar preso

Últimas Notícias

Política

Nelsinho acompanha julgamento de Bolsonaro com preocupação: ‘vai paralisar pautas importantes’

Julgamento começa nesta terça-feira (2) e pode seguir até dia 12 de setembro

Brasil

Anvisa proíbe fabricação, venda e propaganda de creme corporal

Produtos suspensos pela Anvisa apresentam características farmacológicas proibidas em cosméticos

MidiaMAIS

Concurso de contos com prêmios de até R$ 3 mil está com inscrições abertas em MS

Interessados tem até 16 de setembro para enviarem suas produções

Política

Moraes suspende uso de tornozeleira para Marcos do Val e libera uso de redes sociais

Senadora de MS e outros parlamentares haviam protocolado pedido de revogação das medidas