Incêndio com linha de fogo de 40 km devasta divisa no Pantanal de MS e MT

Quatro focos ativos de incêndios mobilizam as equipes na região

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Incêndio na Fazenda Santa Mônica (Divulgação, Corpo de Bombeiros)

Uma linha de fogo, de aproximadamente 40 quilômetros de extensão, devasta região na divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e mobiliza as equipes da Operação Pantanal.

O boletim divulgado nesta quarta-feira (16) indica que há quatro focos ativos de fogo na região dos Paiaguás e Abobral (Passo do Lontra), em Corumbá. As equipes completam 198 dias de combate na região pantaneira e outros biomas.

O Governo do Estado informou que o fogo na divisa entre os estados passou para o Mato Grosso do Sul, vindo do estado vizinho, iniciado no Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

Monitoramento

Ainda em Corumbá, equipes se mobilizam no combate aos pontos de incêndio nas regiões: Paiaguás, Nabileque, Paraguai-Mirim, Forte Coimbra, Serra do Amolar, Albuquerque –, Rio Negro – Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro –, Costa Rica, Aparecida do Taboado, São Gabriel do Oeste, Dourados, Coxim, Inocência, Paranaíba, Naviraí – Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema –, Miranda, Porto Murtinho, Nioaque e Aquidauana.

Na terça-feira (15), a equipe de atuação foi renovada, com a troca de militares do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul. As ações contam com o apoio do GOA (Grupamento de Operações Aéreas), que auxiliam os militares que fazem o combate direto em solo.

“As equipes continuam a realizar o monitoramento nas áreas impactadas e nas localidades onde estão instaladas as 12 bases avançadas, que contribuem para uma resposta mais ágil para o início do combate, em caso de ocorrência de fogo”.

Ameno

Os pontos de calor tiveram ameno após as chuvas que ocorreram desde o fim de semana passada, que contribuíram para aliviar a situação, especialmente após o período de seca. Entretanto, o Pantanal ainda enfrenta condições climáticas adversas, principalmente em relação as altas temperaturas e variação dos ventos, que elevam os riscos de incêndios florestais.

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