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Cotidiano

Homenagens em cemitérios mantêm tradição e renda no Dia de Finados em Campo Grande

Além da renda extra, ambulantes acreditam na missão de ajudar visitantes na hora de homenagear entes queridos que já partiram
Karina Campos, Lívia Bezerra -
Apesar de movimento tímido, visitantes homenageiam entes sepultados (Madu Livramento, Midiamax)

O tempo fechado deixa o movimento tímido no fluxo de visitantes do Cemitério Santo Amaro, em , neste sábado (2), Dia de Finados. Contudo, a chance de chuva não desanima a expectativa de ambulantes na venda de flores, velas e alimentos. Os vendedores mantêm a tradição de ocupar os canteiros de cemitérios na data reflexiva há mais de 30 anos.

Jucimeire Silva Santos, de 55 anos, madrugou na barraca para venda de velas, coroas de flores e vasos. Ela está com a família tradicionalmente no espaço há mais de 28 anos, fazendo a renda extra. Para ela, o dia é de homenagens aos entes queridos.

“Eu capricho nos vasos de flores, pois penso que se a pessoa vai ao cemitério é porque visita alguém que ama. Por isso, faço com todo o amor. Nunca tive prejuízo nesses anos (faturamento). Quando sobra algum vaso, guardo para reutilizar. Eu tenho um posto de gás, mas sempre venho, pois me apaixonei pela venda aqui”, descreve.

A família também tem outras barracas no local, entretanto, a ambulante diz que após a o número de trabalhadores da categoria reduziu. O faturamento da ambulante varia de R$ 5 a 8 mil. Os vasos, velas e coroas de flores variam de R$ 10 a 30.

Maria está acompanhada da família para vender salgados (Madu Livramento, Midiamax)

Preparados

Próximo dali, Maria Aparecida da Silva Cunha, de 47 anos, retorna ao ponto para vender salgados, café, água e refrigerante. São 30 anos trabalhando no Dia de Finados.

“A expectativa é vender bem. Em média, faturo de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil. Vim com meu esposo, filho e minha mãe. Já tenho uma lanchonete em casa e aqui faço renda extra”.

Sobre o tempo fechado, Maria adianta: “Trouxe lona, a chuva não vai atrapalhar. É sempre bem-vinda, pelo menos não está aquele calorão”.

Apesar de movimento tímido, visitantes homenageiam entes sepultados (Madu Livramento, Midiamax)

‘Seguimos firme na tradição’

Maria José Alexandre, de 48 anos, vende flores naturais no espaço há mais de 20 anos. O faturamento no feriado chega a R$ 5 mil, mas o que mantém a trabalhadora no local é a ao próximo.

“O sentimento é de que estamos ajudando as pessoas, elas têm um lugar para comprar e homenagear o ente querido. O movimento de vendedores caiu, antes lotava a calçada, mas a cada ano seguimos firme na tradição. Quanto mais cheia a banca estiver, mais chama a atenção. O movimento começa a melhor após às 7h”.

Funcionamento

Na rua do cemitério, na Avenida Presidente Vargas, a via está sinalizada, com cavaletes e cones, além do monitoramento da (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Guarda Civil Metropolitana.

Os cemitérios públicos de Campo Grande, Santo Amaro, São Sebastião e Santo Antônio, funcionam neste sábado das 7h às 17h.

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