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Cotidiano

Governo se compromete a construir poços em aldeias e indígenas desbloqueiam a MS-156

Secretaria Estadual de Cidadania garantiu que dois poços serão entregues até 10 de março
Priscilla Peres, Marcos Morandi, Osvaldo Sato -
Reunião com MPF (Foto: Marcos Morandi, Midiamax)

Reunião de quatro horas mediada pelo MPF (Ministério Público Federal), nesta quinta-feira (28), terminou em consenso entre indígenas e o Governo de sobre o fornecimento de água potável nas aldeias Jaguapiru e Bororó, em . Com isso, a MS-156 deve ser desbloqueada.

Indígenas bloqueiam a rodovia desde o início da semana, em protesto contra a falta de água na Reserva Indígena Federal de Dourados. Na quarta-feira (27), policiais militares e o Batalhão do Choque entraram em conflito com os indígenas e ao menos 15 pessoas ficaram feridas.

Para desbloquearem trecho da , o Governo do Estado representado pela secretária estadual de Cidadania, Viviane Luiza da Silva, se comprometeu a construir dois poços de água potável, sendo um em cada aldeia. Os indígenas pediam quatro poços artesianos, dois em cada aldeia.

Os indígenas fizeram questão de formalizar os compromissos do Governo, que ainda incluem o fornecimento diário de água por caminhões-pipa. O objetivo é evitar interrupções no abastecimento, que gera preocupações na comunidade.

Os dois poços artesianos vão custar R$ 495 mil e serão construídos com recursos do Governo do Estado, com previsão de serem entregues até 10 de março.

“Era o que nossa comunidade esperava, que o Governo chegasse com uma solução definida e assinada, para que todos pudessem aceitar”, disse Ramon Fernandes, cacique da Aldeia Jaguapiru.

Para o procurador do MPF, Marco Antônio Delfino, o compromisso firmado é o início da solução do problema estrutural.

“Eu acho que, como o Governo afirmou, essa junção das esferas federal, estadual e municipal (Dourados e ) era necessária para que esse problema, que é uma questão complexa, pudesse ser enfrentado. Vejo com muito otimismo esse passo, igualmente houve sensibilização do , com a liberação de 4 milhões, sendo 2 milhões do Ministério dos Povos Indígenas e 2 milhões do Ministério da Saúde. Esses recursos, somados aos caminhões-pipa e poços do governo do Estado, representam o início da solução de um problema estrutural”, disse.

Segundo ele, a situação de Dourados é peculiar, pois há uma população muito grande de indígenas, e problemas e soluções tendem a ser maiores. “Essa situação de Dourados é única, porque possui 25 mil indígenas. É importante entender que há dificuldades operacionais, mas creio que, com essa intervenção e a participação das prefeituras, Governo Estadual e Federal, conseguiremos solucionar o problema”, afirmou.

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