Enfermagem segue com protesto e convoca assembleia na frente da Prefeitura de Campo Grande

Categoria pede o pagamento do adicional de insalubridade

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Grupo se manifesta na frente da Prefeitura (Henrique Arakaki, Midiamax)

Neste domingo (10), os profissionais da enfermagem em Campo Grande seguem acampados na frente da Prefeitura, na Avenida Afonso Pena. A mobilização teve início na sexta-feira (8) e deve seguir até que as reivindicações sejam atendidas.

A principal cobrança da categoria é pelo pagamento do adicional de insalubridade. Briga na Justiça se estende há tempos e, mesmo com vitórias da enfermagem, a Prefeitura segue entrando com recursos para adiar o pagamento.

É o que apontam os profissionais. Segundo eles, há ao menos 7 tentativas da Prefeitura de barrar o adicional de insalubridade. “De 20 anos para cá nunca vi uma gestão tão ruim como esta”, afirma a enfermeira Ana Cristina, que está desde 2004 na profissão.

No sábado, a movimentação teve a presença de 500 profissionais. Além do adicional, a categoria pede a progressão funcional, que é de 3% do salário a cada 5 anos, mas que não vem sendo paga.

(Henrique Arakaki, Midiamax)

Claudemir Silva, técnico em enfermagem, relatou ao Midiamax que é cobrado o plano de cargos e carreiras para os profissionais. Segundo ele, desde 2009 quando entrou na profissão não conseguiu receber a correção da progressão funcional.

Ainda para Claudemir, desde a última gestão os problemas de pagamento acontecem. Há também um pedido de reposição salarial que estaria atrasado desde 2022.

O aumento é de mais de 11% para todos os profissionais da Saúde. Mais um ponto destacado pelos servidores é a revisão no auxílio alimentação, que deveria ser de R$ 850 para toda a categoria.

Os profissionais ainda relataram a necessidade de melhorias nas condições de trabalho, inclusive na falta de materiais básicos como álcool e seringas.

Assembleia

Comunicado para assembleia geral unificada dos servidores da enfermagem é divulgado e deve acontecer às 9 horas, em frente ao Paço Municipal, na segunda-feira (11).

Entre os pontos a serem debatidos, o grupo cita o fim da folha secreta, que segundo os servidores impede o direito à dignidade, “pois drena recursos públicos para pagamentos ocultos”.

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