Dois bebês menores de 1 ano morreram em decorrência de síndromes respiratórias em Campo Grande, nesta semana. Com isso, a Capital chega a 94 mortes por doenças respiratórias em 2024, além de 1.357 casos registrados.

Dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), mostram que o número de casos e mortes segue crescente em Campo Grande. Só na semana 20, em curso, são 85 casos confirmados de doenças respiratórias, número superior aos 64 casos registrados na mesma semana do ano passado.

Além dos dois bebês, as doenças respiratórias fizeram mais uma vítima nesta semana, uma pessoa entre 40 e 49 anos. Entre os casos registrados nesta semana, são 20 em bebês menores de um ano e 24 em crianças de um a 9 anos. Entre os idosos são 23 caos em pessoas acima de 60 anos.

O avanço dos casos de SRAG este ano se diferencia do comportamento de 2023. Isso porque, no ano passado, a crise começou em março, com pico de caso na semana 13, seguida de redução. Diferentemente, este ano, os dados mostram crescimento linear, sendo a semana 18 a com mais casos até o momento.

Campo Grande em emergência de saúde

prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde no dia 1° de maio, devido à alta de casos de síndrome respiratória aguda grave. Com unidades de saúde lotadas, a Sesau negocia a abertura de novos leitos, principalmente pediátricos.

Conforme a secretária de Saúde, Rosana Leite, há aumento da ocupação de leitos das unidades de saúde da prefeitura e da rede contratualizada de urgência e emergência por conta do aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Capital.

Apesar do cenário ser menos grave do que no ano passado, há aumento nos casos de internação de crianças e também o tempo de internação é maior.