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Cotidiano

Direitos Humanos atende amigos e familiares de jovem morto em confronto com a polícia

Após ocorrido, moradores estão assustados e receberam encaminhamento para atendimento psicossocial
Monique Faria -
Amigos colaram fotos de Wyg Marlon no portão de sua casa. (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Neste sábado (9), assistentes da Subsecretaria dos Direitos Humanos foram até a comunidade do Homex, para prestar apoio aos amigos e familiares de Wyg Marlon Oliveira de Souza, morto em confronto com a PM (Polícia Militar) e PMR (Polícia Militar Rodoviária), na manhã da última quarta-feira (6).

De acordo com a subsecretária, Thais Helena, a ação dos Direitos Humanos é de ouvir a comunidade, que se encontra assustada após o ocorrido, e fazer os devidos encaminhamentos para o núcleo psicossocial da subsecretaria.

“Nesse momento a gente vem acolher e escutar a comunidade. A gente tem dentro do núcleo de direitos violados, um núcleo psicossocial com psicólogas, assistente social e advogado. A gente presta todo esse apoio para a comunidade, que a gente vê que a maior preocupação é o medo. Hoje eles estão com medo, medo do que vai ser o amanhã. As mulheres aqui falando que todas têm filhos também e poderiam ser com os filhos delas também”, explica.

Assassinato de Wyg aconteceu na comunidade Homex (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Amigos e familiares de Wyg Marlon contestam a informação de que ele teria entrado em confronto com a polícia. Uma vizinha, que preferiu não ser identificada afirma que o jovem tinha saído mais cedo para comprar gasolina para ela, e após retornar do posto de combustível, se arrumava em sua casa para buscar o filho de dois anos na creche.

“Não houve troca de tiros, os policiais invadiram pelo portão e pelo muro, usando uma escada. Ficaram lá dentro com ele e o amigo antes de efetuarem os disparos. Ele estava colocando a camisa para ir buscar o bebê na creche, quando os policiais entraram”, explica.

Amigos de Marlon fizeram camisetas em sua homenagem e um mural de fotos, que foram coladas no portão da residência onde morava.

“Ele era um menino muito bom, cuidava do filho todo fim de semana, sempre buscava na creche. Naquele dia mesmo, ele tinha comprado uma chipa para o filho que ia buscar mais tarde. Tinha uma vida pela frente”, afirma um familiar de Wyg.

Confronto que acabou em morte

Os militares faziam bloqueio na rodovia MS-455, na região do Presídio da Gameleira, quando quatro indivíduos se aproximaram do ponto em duas motocicletas. Foi dada ordem de parada, mas não foi obedecida, iniciando-se a perseguição.

Durante o trajeto de fuga, eles chegaram a atirar contra os policiais enquanto trafegavam pela região do bairro Los Angeles. Um deles desceu da moto e fugiu por residências pulando muros, quando foi abordado pela polícia. Era Wyg Marlon.

Nesse momento, ele disparou contra a polícia, que revidou. O suspeito foi socorrido, levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, onde foi constatado o óbito.

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