Atualização dos dados do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), reduziu em 20,81% a quantidade de hectares do Pantanal de Mato Grosso do Sul destruídos por incêndios florestais em 2024.
Com isso, dos 2.047.575 hectares apontados entre 1º de janeiro a 5 de dezembro, a área realmente afetada foi reduziu para 1.621.275 hectares, ou seja, uma diminuição de 426.300 hectares.
Com a atualização, o tamanho da área queimada de Pantanal em MS atualmente é 3,23 vezes maior que a área destruída pelas chamas em 2023. Os dados constam no Informativo dos Incêndios Florestais Nº 24/2024, divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).
Fogo em todo o MS
Quando considerado todo o território de Mato Grosso do Sul, a quantidade de área destruída pelas chamas é de 2.047.425 hectares, número 2,82 vezes maior que o registrado no ano passado.
Entre as principais regiões afetadas pelo fogo estão áreas protegidas, como Unidades de Conservação. Em 2023, foram 47.750 hectares protegidos de Cerrado e Pantanal devastados pelo fogo, mas em 2024 esse número cresceu 55,7%, atingindo 74.350 hectares.
A destruição de Unidades de Conservação localizadas em terras indígenas também deu um “boom”, saltando de 62.525 hectares em 2023 para 344.425, amento de 450,9%.
Entre os municípios que concentram 98,8% dos focos de calor no Pantanal de MS estão Corumbá (65,1%), Aquidauana (17,3%), Porto Murtinho (9,1%) e Miranda (7,3%), segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
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