Corredor do São Conrado já custou R$ 83 milhões e deve ficar pronto até final do ano

Corredor que leva do Polo Empresarial ao São Conrado vai encurtar o caminho em 14 km

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Obra do corredor (Foto: Divulgação, Sisep)

As obras de implantação de uma malha de vias estruturantes que vai impactar 40 mil habitantes de seis bairros da região oeste de Campo Grande, conhecida popularmente de Corredor do São Conrado, já custou R$ 83 milhões aos cofres públicos.

A obra anunciada em 2022 foi dividida em três lotes. Os dois primeiros têm previsão para outubro de 2024 e o terceiro mais para o final do ano. A via impacta na rotina de moradores do Jardim Santa Emília, São Conrado, Jardim Carioca, Nova Campo Grande, Vilas Serradinho e Vila Eliane.

O projeto de vias estruturantes abre um novo caminho asfaltado para quem vai do Polo Empresarial Oeste, no Núcleo Industrial, até esses bairros. Atualmente, a única alternativa é a Avenida Duque de Caxias e a nova rota encurtaria o caminho em 14 km.

Além disso, o corredor se desenvolverá nas regiões Urbanas Imbirussu e Lagoa para ligar as principais vias estruturantes de Campo Grande. São elas: Avenida Duque de Caxias, Avenida José Barbosa Rodrigues, Avenida Júlio de Castilho, Avenida Gunter Hans e Avenida Ernesto Geisel.

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Acesso vai encurtar caminho em 14 km (Divulgação, Sisep)

81% do corredor concluído

Está sendo construída uma ponte sobre o córrego Imbirussu, que vai ligar o Polo Empresarial à Avenida Wilson Paes de Barros – trecho que leva ao São Conrado. Conforme a prefeitura, o córrego Imbirussu é um obstáculo natural para a integração das duas porções urbanizadas.

Isso trazia transtorno para o deslocamento dos trabalhadores que se concentram, em sua maior parte, na região oposta ao Polo Empresarial e Núcleo Industrial.

Conforme informações da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), está sendo construída também uma bacia de amortecimento – a maior de Campo Grande – com capacidade para armazenar mais de 50 mil metros cúbicos de água da chuva.

Além da drenagem e pavimentação está sendo construída ciclovia e calçada. A média das três partes de execução da obra é de 81%, sendo que os lotes 1 e 2 são executados pela Engevil Engenharia Eireli e Equipe Engenharia.

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Área do córrego Imbirussu (Divulgação, Sisep)

Lotes

Conforme a prefeitura, quando estiver concluída, abrirá um corredor viário ligando as regiões urbanas Imbirussu e Lagoa. Haverá um acesso ao Aeroporto Internacional de Campo Grande e ao Polo Empresarial Oeste, onde estão instaladas empresas que geram mais de 2.300 empregos.

Pela Avenida General Carlos Alberto Mendonça, que é a linha divisória entre os bairros São Conrado e Santa Emília, se chegará ao polo empresarial, altura da Avenida Jamil Naglis ou ao Aeroporto Internacional pela Avenida Wilson Paes de Barros.

A Paes de Barros termina na Avenida Duque de Caxias, mas terá conexões de acesso asfaltado ao Serradinho, Nova Campo Grande e Jardim Carioca pelas Avenidas 3 e 7 por onde também se chegará ao Polo Empresarial Oeste.

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Corredor terá ponte (Reprodução, Sisep)

Dentre os três lotes, o segundo é o que está mais adiantado (88,12% concluído) e também o que menos gastou (R$ 10.764.358,30) até o momento. Isto porque ele prevê intervenções na Avenida Wilson Paes de Barros.

O lote 1 compreende obras de drenagem e pavimentação, a partir da Duque de Caxias, da Avenida 7, Rua 84, Rua 83, Rua 79, Avenida Três e Avenida Wilson Paes de Barros. A parcela do empreendimento custou R$ 25.646.218,52 e já tem 84,40% executado.

Já a terceira parte da obra é o corredor em si. Assim, a intervenção acontece na Wilson Paes de Barros, interligando a Avenida General Alberto Mendonça (São Conrado) e Avenida Jamil Nahas (Polo Empresarial) até a Avenida Duque de Caxias. O total gasto chega a R$ 47.469.062,11 e tem 70,55% já executado.

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